No filme “A Noite dos Generais”, estrelado por Peter O”Toole, na cena final, Hitler grita ao telefone, para um general do seu exército, indagando, apoplético, se Paris estava em chamas.
Para o bem da humanidade, não estava. Paris continuava intacta, graças à sensibilidade de um oficial nazista, que não obedeceu às ordens da besta humana, que queria dominar o mundo.
Agora, estamos novamente ameaçados por um inimigo invisível, o coronavírus.
Uma nova situação de guerra, que exige enormes esforços para conter as ações devastadoras de um adversário de quem não se conhece, ainda, suas origens.
Se o mundo não está totalmente em chamas, existem queimadas, que se não forem contidas, provocarão incêndio de gigantescas proporções.
Cada país, com as armas de que dispõe, para impedir o avanço de tamanha desgraça, convencidos, todos, de que uma guerra não se adia, sob pena de se deixar organizar as tropas inimigas.
No Brasil, a exemplo do que acontece nas grandes tragédias, existem aqueles que aguardam um momento como esse para a pilhagem.
Em toda narrativa, da vida e da literatura, abunda a figura deplorável do canalha, sempre atento às oportunidades para levar vantagem.
Nunca deixo de citar, na obra de Nelson Rodrigues, a figura do Palhares, aquele que se autodenominava o maior canalha do Brasil.
Assim como em toda manifestação, que se diz popular, há de se ter a presença dos batedores de carteiras. É obrigatória, nas tragédias, a presença dos canalhas, dos oportunistas.
Na política, as movimentações nesse sentido são de fazer corar frades de pedra.
Vá lá que o Capitão não saiba que é perigoso falar, mas as ridículas figuras, que desejam tirar partido de suas baboseiras orais, criam em nós um desejo homicida incontrolável.
Nessa guerra contra o vírus malvado, é preciso acender os faróis em duas direções: saúde e economia.
Cuida-se da saúde em primeiro lugar e, gira-se, com restrições, a roda da economia, em ações indispensáveis para romper as linhas inimigas.
Os jovens à frente, ostentando condições salubérrimas e, logo atrás, os mais antigos, procurando se proteger.
É isso, ou ficar condenado a ouvir os discursos de anões morais, que só pensam nas próximas eleições.
Nos meus comentários tenho dito que somente a misericórdia de Deus criando resistência e imunidade para população é capaz de salvar o brasileiro desta pandemia.
ResponderExcluirOs interesses do "Bolso" estão acima de tudo. A poderosa Rede Globo acaba de nomear Presidente da Republica o Rodrigo Maia, o Botafogo da planilha do Marcelo Odebrech, filho de denunciado e processado, genro de denunciado e réu que inclusive se hospedou há poucos dias no xadrez.
E o povo achando que há da parte dessa gente algum interesse em fazer sua defesa. Como disse : Só Deus mesmo com a sua misericórdia.