Câmara aprova em 2º turno texto-base da PEC do Orçamento de Guerra
Plenário vazio. Deputados votaram por vídeo-conferência.
Nenhum destaque foi aprovado
Em
cerca de seis horas de votação, a Câmara concluiu a votação da Proposta
de Emenda à Constituição do Orçamento da Guerra em dois turnos. A
medida, entre outros pontos, aumenta o poder de fogo do Banco Central
diante da crise. Deputados rejeitaram nesta sexta-feira, 3, os dois
destaques, um do Novo e outro do PSOL, nesta segunda fase e, com isso, a
votação foi concluída. A medida vai agora ao Senado.
A
medida também amplia a atuação do BC para enfrentar instabilidades no
mercado financeiro durante a crise. A instituição poderá comprar e
vender títulos públicos e privados. Os deputados incluíram um trecho que
prevê que a cada 45 dias o presidente do BC deverá prestar contas ao
Congresso sobre as operações realizadas.
A
PEC cria uma espécie de orçamento paralelo para segregar as despesas
emergenciais que serão feitas para o enfrentamento da covid-19 no
Brasil. Vai vigorar durante estado de calamidade pública já reconhecido
pelo Congresso, que vai até o dia 31 de dezembro deste ano.
A
proposta cria também um "Comitê de Gestão da Crise", responsável por
aprovar as ações do regime emergencial; criar, eleger, destituir e
fiscalizar. O presidente Jair Bolsonaro vai presidir o colegiado, que
será formado pelos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da
República, da Saúde, da Economia, da Cidadania, dos Transportes, da
Agricultura e Abastecimento, da Justiça e Segurança Pública, da
Controladoria-Geral da União e Casa Civil.
Fonte: jornal Estado de S.Paulo, 04-04-2020
Um dos destaques que foi retirado por Rodrigo Maia é o que transferia o fundo eleitoral para o Coronavirus.
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