Em 1855, o Rio de Janeiro foi duramente atingindo pela epidemia de cólera que grassava o Brasil, chegando a um funesto saldo de 200 mil mortes. Recusando-se terminantemente a buscar refúgio em Petrópolis, como lhe era aconselhado, o Imperador Dom Pedro II permaneceu, resoluto, na capital do Império, onde frequentemente sua carruagem de uso pessoal era vista estacionada junto às portas dos hospitais.
Nessas visitas, o Soberano fazia questão de se aproximar dos leitos dos enfermos, “rebustecendo a coragem dos fortes, inspirando valor e ânimo aos fracos e enchendo de esperança, de fé e de gratidão o coração dos míseros doentes”. Era verdadeiramente o Pai da Nação cuidando de seu povo, conforme foi imortalizado na obra de Louis-Auguste de Moreaux, “Dom Pedro II visitando os doentes de cólera-morbus” no Hospital de Santa Isabel.
Foi aquele o primeiro grande enfrentamento da Saúde Pública em nosso País, após a epidemia de febre amarela ocorrida em 1851. O elevado número de mortes causadas pela cólera levou a uma redefinição – instigada não em pequena parte pelo próprio Imperador – do papel do Poder Público em relação à saúde da população, com grande esforço empreendido em legitimar a medicina frente a práticas alternativas de cura e mudanças na legislação então vigente com relação ao combate à insalubridade.
( Baseado em trecho do livro “Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio”, de autoria da Professora Regina Echeverria. Postagem original: Face Book Pró Monarquia).
Nos dias atuais os contrário cairiam em cima do Imperador criticando-o por sair de casa.
ResponderExcluirCoincidentemente estou lendo o livro sobre a Pricesa Isabel de Regina Echeverria. O livro que encerrei a leitura está semana foi o de Laurentino Gomes Escravidão.
ResponderExcluirO problema do Brasil atual são os governadores, os deputados, os senadores, o STF e a imprensa, não é o vírus. Gente pode morrer a vontade, quanto mais melhor, pra eles o importante é tirar Bolsonaro. Assim voltarão o toma lá da cá politico, o silêncio da justiça sobre a corrupção e rios de dinheiro para imprensa. Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim. Assim vai a Globo, quando fala de um deixa de prestar, quando ataca o outro volta a ser boa. O problema da imprensa é que, às vezes, a única coisa verdadeira na publicação da noticia é a data. O Mandetta, hoje a vedete, pode dizer que a China precisa se explicar sobre o Coronavirus, o deputado Bolsonaro não podia.
ResponderExcluirQuanta diferença entre os tempos da Monarquia e os tempos desta “ré-pública”.
ResponderExcluirNos tempos imperiais. Dom Pedro II era o ponto de união da sociedade brasileira. Por não ser político, ele aglutinava – em torno de sua augusta pessoa – todos os segmentos da nação. O Imperador era respeitado por todos. Todos conheciam sua honestidade e seu elevado espírito público. Hoje somos uma nação fragmentada. Boa parte, porque foi varrida do poder pela vontade do povo, defende o “quanto pior, melhor”. Triste.
O atual Chefe da Casa Imperial Brasileira, Príncipe Dom Luiz de Orleans de Bragança, sintetizou – em 1989 – muito bem o que foi o vasto e grandioso Império do Brasil. Disse ele. “Cem anos já se passaram, e os contrastes entre o Brasil atual e o Brasil Império só têm crescido. No tempo do Império, havia estabilidade política, administrativa e econômica; havia honestidade e seriedade em todos os órgãos da administração pública e em todas as camadas da população; havia credibilidade do País no exterior; havia dignidade, havia segurança, havia fartura, havia harmonia”.
ResponderExcluirO Império Brasileiro era tão democrático, estável e respeitoso para com os seus cidadãos que o Presidente da Venezuela, em 1889, Rojas Paul, ao saber do golpe militar de 15 de novembro de 1889, no Brasil, declarou: “Foi-se a única República do Hemisfério Sul.”