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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 17 de abril de 2020

Dom Pedro I - Postagem de Antônio Morais.


Ao deixar o país, o imperador Pedro I selecionou três pessoas para cuidarem de seu filho e das filhas remanescentes, uma das pessoas escolhidas foi Rafael, um veterano negro da Guerra da Cisplatina. 

Rafael era um empregado do paço em quem Pedro I possuía profunda confiança, e pediu que olhasse por seu filho, pedido que levaria a termo pelo resto de sua vida.

2 comentários:

  1. Respeito, solidariedade, confiança e lealdade. Quatro coisas que não se encontram nesta republiqueta de meia tigela atual.

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  2. O AMIGO RAFAEL

    O Imperador Dom Pedro II sempre abominou a escravidão, não possuía escravos e sim empregados assalariados, e desde a declaração de sua maioridade, quando herdou quarenta escravos, libertou todos. Os mesmos passos sempre foram seguidos por suas filhas e aqueles que desejavam a admiração do Imperador.

    Um dos maiores amigos do Imperador, desde sua infância foi um ex-escravo chamado Rafael, nascido em 1791 em Porto Alegre, e que durante a Campanha da Cisplatina admirou Dom Pedro I. Desde o nascimento do então Príncipe Imperial do Brasil, Rafael foi apontado como criado de Dom Pedro II.

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