A igreja católica sempre revelou com legitimo orgulho suas catedrais. Contrapondo-se com o que doutrinava Jesus, humildade.
Cada bispo, arcebispo, cardeal ou papa tinha que mostrar sua megalomania construindo edifícios suntuosos.
No Crato não foi diferente, A Diocese resolveu construir um palácio para o bispo. Terrenos não faltavam, mas preferiram destruir a casinha em alvenaria onde havia nascido o Padre Cicero Romão Batista, para no lote edificar o Palácio Episcopal.
Quem sabe? Talvez, influenciados pela inveja, pois na época "padrinho" já era um santo nordestino.
Hoje, fala-se na restauração apenas da fachada do palácio que segundo os entendidos é uma construção cratense em estilo "Art Deco".
Poucos visitam o palácio e muitos desconhecem Art Deco, mas se a casinha onde nasceu Cicero ainda estivesse lá, tenho certeza, milhares de romeiros a visitariam anualmente, como fazem em Juazeiro à igreja do Socorro onde ele está enterrado.
O coronel Ronald Brito está coberto de razão.
ResponderExcluirQuando o Palácio Bom Pastor foi construído (1940) a casinha onde nasceu o Padre Cícero já não mais existia.
ResponderExcluirPrezado Armando - Observação precisa. Está corrigida a informação.
ResponderExcluirA restauração do Palácio Bom Pastor não se resumirá à fachada. Todo o interior do prédio será recuperado, dentro do estilo original da construção feita há 80 anos. Os mosaicos do piso são ainda os originais. na parte construída no século passado. Há um pequeno anexo (cozinha, varanda...) acrescida (nos anos 1960) ao final do prédio original, a qual, por ser coisa recente, não passará por restauração.
ResponderExcluirMoraes,
ResponderExcluirO Palácio do Bispo foi construido com a herança recebida por morte do Pai ,cidadão muito rico da Bahia,de DOM FRANCISCO de ASSIS PIRES.
Quem construiu o Palácio Bom Pastor, o Palácio do Bispo de Crato?
ResponderExcluirA ignorância (do verbo "ignorar" – ignorare, em Latim - é um conceito que indica uma falta de conhecimento.
Má fé também vem de uma expressão latina: mala fides. Ou seja, um conceito associado à ideia de fraude ou intenção dolosa.
Em um artigo divulgado em 05-03-2017, no blog JUANORTE (http://www.juanorte.com.br/jota.html), da lavra do seu proprietário, Sr. Jota Alcides, este fazendo pesadas e caluniosas acusações ao governador do Ceará, Camilo Santana, escreveu a certa altura do escrito:“Em Crato, até o palácio do bispo foi doado por Juazeiro”.
Ignorância ou má fé?
Talvez as duas!
É de domínio público – em Crato e no Cariri – que o velho Palácio Episcopal (que se encontra desativado desde 1992), foi construído com uma herança recebida pelo 2º Bispo de Crato, o saudoso e virtuoso Dom Francisco de Assis Pires, falecido com fama de santidade em 1960.
Os registros da Cúria Diocesana, e todos os historiadores idôneos, sem exceção – desde 1940 (ano da inauguração do Palácio do Bispo) – são unânimes em transmitir a informação de que aquele imóvel foi construído a expensas de Dom Francisco de Assis Pires.
Mons. Raimundo Augusto de Araújo Lima, por dilatados anos Vigário Geral da Diocese de Crato, é mais preciso ao publicar no livro por ele escrito, “Histórico da Diocese de Crato”, na página 24, edição de 1988, o abaixo transcrito:
“Ocorreu uma lacuna quando da criação da Diocese. Não foi construído previamente o Palácio Episcopal. O primeiro Bispo, na sua simplicidade e no seu natural espírito de renúncia, fixou sua residência em uma ampla casa particular cedida generosamente pela Família Teles, à Praça da Sé. Ali permaneceu durante o seu governo, conformado e satisfeito, despreocupado de dar à Diocese uma residência própria para o Chefe da Igreja Particular do Crato.
Dom Francisco seguiu o mesmo caminho. Sentindo, porém, a falha, decidiu-se a saná-la. E, a expensas da herança paterna, construiu e doou à Mitra Diocesana o confortável Palácio Episcopal condizente com a dignidade de um Príncipe da Igreja. Sito a Rua Dom Quintino, recebeu depois alguns melhoramentos aconselháveis introduzidos pelo terceiro e operoso Bispo Diocesano”.
Donde se conclui que só por ignorância e má fé alguém venha a escrever que: “Em Crato, até o palácio do bispo foi doado por Juazeiro”.
Até onde vai a vilania humana!
Isso mesmo Dr. Luciano. O texto do amigo Armando Rafael contesta e sabiamente desmente a versão do Senhor Jota Alcides com fatos e verdades. O Coronel Ronald apenas fala que se ainda hoje a casinha de alvenaria estivesse e igualmente existisse a visitação era semelhante as de Juazeiro do Norte.
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