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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Minha avó Zefa do Sanharol - Por Antônio Morais.

Josefa Alves de Morais, Zefa do Sanharol.

Para defini-la bem, começo dizendo que : Foi aquela que teve verdadeira e perfeita caridade, que em nada se buscou a si mesma, que de ninguém teve inveja e que procurou sobre todas as coisas ter alegria e felicidade em Deus.

Madrinha Zefa, saía de sua casa no Sanharol para assistir a missa na matriz de São Raimundo Nonato, em Várzea-Alegre. 

Quando retornava a sua casa, o marido Pedro já tinha saído para os afazeres na roça.  

A chave da casa ficava num lugar combinado, No "frechar" de uma janela. Um dia, quando ela  foi apanhar a chave caiu na calçada e quebrou o fêmur.

Com mais de setenta anos e numa época que não existiam os recursos que a medicina oferece hoje, a única opção que lhe restou foi o repouso absoluto.

Como era muito querida na comunidade, muitas pessoas lhe visitavam, e, questionavam : Como é que você vem da igreja, da missa e acontece uma coisa dessas, justo com você?

Ela respondia : Deus está testando a minha fé.

Eu tinha os meus 13 anos e me lembro desta resposta dada a Luíza Félix.

Um comentário:

  1. A fé curou a enfermidade, a perna sarou e ela continuou na sua fé, indo a pé do Sanharol a sede do município assisti a missa.

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