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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 26 de abril de 2020

Noticias de "O Antagonista" - Postagem do Antônio Morais.


“Uma linha intransponível”.

“A decisão de sair do governo caso o presidente insistisse em interferir na Polícia Federal já estava tomada por Moro desde o fim de semana”, diz Renato Onofre.
“O ex-ministro da Justiça já havia avisado assessores e subordinados próximos, entre eles o próprio Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF, que a interferência no órgão era uma linha intransponível e não aceitaria que o presidente a cruzasse.”
Maurício Valeixo poderá confirmar isso no inquérito do STF, assim como todos aqueles que testemunharam as manobras de Jair Bolsonaro.


Tarde demais?
“Com o governo esfarelando”, diz Eliane Cantanhêde, “um militar de alta patente define o clima: ‘muita tristeza’.
Junto com o governo, esfarelam-se os sonhos de por ordem na bagunça, combater com Moro a corrupção e o crime organizado, recuperar com Guedes a economia, os empregos e a esperança. Seria impossível com um tenente rechaçado, depois um parlamentar inútil. Mas só agora eles admitem. Talvez, tarde demais para descolar as Forças Armadas do desastre”.
Sim, talvez.
Mas ainda há uma brecha: recolher os farelos com o general Hamilton Mourão e entregar um país menos bagunçado em 2022.


Só a ORCRIM comemora.
Uma pesquisa encomendada pelo Estadão mostrou que 77% dos brasileiros avaliaram de maneira negativa a demissão de Sergio Moro.
E mais:
“Entre os que se declararam eleitores de Jair Bolsonaro, a desaprovação chegou a 81%, apenas 16% nesse grupo disseram aprovar a saída de Moro.”
Só a ORCRIM tem motivos para festejar a demissão de Sergio Moro e o aparelhamento da PF.

Um comentário:

  1. A grande diferença entre Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro é que Moro não mente e tem provas do que fala, já começou a mostrar. Bolsonaro é falso, covarde e mentiroso.

    Quando Bolsonaro diz que não deu carta branca ao ex-Juiz de Curitiba tem um vídeo do dia da escolha dizendo o contrário.

    Quando diz que o Sergio Moro tentou barganhar a vaga do STF tem a mensagem da deputada Carla Zambelli, sua aliada de primeira hora, fazendo a oferta e Moro respondendo "que não está a venda". Outra mentira.

    Bolsonaro confirma no seu pronunciamento quando diz : "Eu preciso receber relatórios diários para tomar posições de governo". Quem deixou de ver e ouvir?

    Todo empenho do Bolsonaro está em defender os filhos bandidos e criminosos do alcance da justiça. O pior é ver um bando de generais cúmplice de um criminoso.

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