A abdicação de Dom Pedro I
O
então Major Luiz Alves de Lima e Silva, o jovem futuro Duque de
Caxias, ofereceu ao Imperador Dom Pedro I, dias antes de sua abdicação, a
7 de abril de 1831, os planos de reação contra as injustas e desleais
agitações que se acumulavam contra a Coroa. O Soberano, contudo,
recusou-os, nos seguintes termos:
– O
expediente proposto é digno do Major Lima e Silva, mas não o aceito,
porque não quero que por minha causa se derrame uma só gota de sangue
brasileiro. Portanto, siga o Major a sorte de seus camaradas reunidos no
Campo de Santana.
Já no momento supremo da abdicação, quando era intimado a demitir o Ministério, Sua Majestade respondeu:
–
Diga ao povo que recebi a representação. O Ministério passado não
merece a minha confiança, e do atual farei o que entender. Sou
constitucional, e caminho com a Constituição. Admitir o mesmo
Ministério, de forma alguma. Isto seria contra a Constituição e contra a
minha honra. Prefiro abdicar.
Foram os usurpadores, após a quartelada republicana de 15 de novembro
de 1889, que implantaram o desrespeito à Constituição e a infringiram
tanto que acabaram reduzindo-lhe a um maço de folhas de papel
esfarrapadas. Nenhum Presidente desta República teve o espírito
constitucional dos Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II, e foram esses
mesmos Presidentes que deram ao povo brasileiro o exemplo de violar a
Constituição – ou melhor, todas as seis Constituições que a República
teve.
( Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de autoria do Senhor Leopoldo Bibiano Xavier).
Publicado originalmente no Facebook de Pró Monarquia
Prezado Armando - Dom Pedro II, como o pai Dom Pedro I, para que lhe deixassem em paz e por sua grande ética, sempre bancava suas viagens como um comum mero viajante, com suas economias pois não gastava em luxos comuns aos Barões e Condes da época, e até mesmo com empréstimos a bancos, pois não aceitava retirar dinheiro do governo para tais atividades.
ResponderExcluirFato impensável atualmente, aonde os governantes e políticos em geral fazem questão de tirar dinheiro do povo para até as mais “básicas” extravagâncias.