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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Direto ao assunto - José Newmanne Pinto.


Trocar o ministro não resolve.

Sob pressão dos próprios militares, que, no fundo, sabem que o ministro do STF Gilmar Mendes está coberto de razão ao avisar que a gestão desastrosa do general Pazuello como ministro interino da Saúde em pleno combate à pandemia desgasta as Forças Armadas, Bolsonaro dá sinais de que procura nome técnico para assumir a chefia da pasta. 
Esta é a típica solução bolsonarista: faz fumaça, mas nem aquece nem ilumina. Em primeiro lugar, porque o intendente ficaria na secretaria-geral vendendo a falsa ideia de que está lá para cuidar da logística. Mais importante ainda é que ele não manda nada e só ficou no lugar como interino permanente porque com ele Bolsonaro não precisa preocupar-se com ações técnicas que desafiem seu negacionismo e suas sesquipedais ignorância e falta de empatia. 
O chefe é que precisava ser mudado.

Culpado não é Pazuello, é Bolsonaro

Quem acompanha a briga entre os comandantes militares e o ministro do STF Gilmar Mendes pode até ficar com a impressão que o ministro interino Pazuello é o maior culpado pela desastrosa gestão do combate à Covid no Brasil. 
Mas isso é um engano. De nada adiantaria nomear um ministro médico e mandar o general intendente de volta à secretaria-geral. Pois a maior culpa é de Bolsonaro, ora!

Um comentário:

  1. O governo Bolsonaro é um desastre. Um balaio de gato, um samba do crioulo doido sem rumo, sem prumo, sem leme, sem nada. A mentira comanda e campeia. Nenhuma verdade se vê.

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