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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

WILTON BEZERRA, 7.2 - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Matando uma Covid-19 no peito, já nos seus estertores, e ajeitando o corpo para iniciar uma jogada, sinto-me no direito de falar dos 72 anos do rio que tem sido  a minha vida.

De cabotino, todos nós temos um pouco.

Chego aos 72 anos, neste 29 de setembro, com o corpo pagando altos tributos pelos "agradáveis excessos”.

Sustento uma opinião, segundo a qual, temos que ser perdulários com a vida, de forma intensa e sem moderação.

Viver não é mais do que dobrar esquinas; uma após a outra, até que se dobre a última.

Arrependimento faz chorar.

Nascemos para celebrar a vida e cuidar do outro.

Devo dizer que este percurso teve, dentro das nossas possibilidades, poucas frustrações, muitas conquistas e afetos.

A coesão familiar divide, com a função de comunicador, o pódio da nossa felicidade possível.

Esses anos todos de existência me permitem a lucidez de reconhecer que chegou a hora de reagendar a realidade.

Segundo Raquel de Queiroz, “descobrir a doçura de ser pouca coisa, livre do áspero estímulo da ambição e da disputa, aceitando que é melhor aplaudir do que disputar o aplauso”.

Segue o forró.

2 comentários:

  1. Prezado amigo Wilton Bezerra.

    Parabéns, feliz aniversário, saúde e muita paz. Quando se chega aos 72 precisamos reconhecer que depois de Deus, o que agente mais precisa é um do outro.

    Solidariedade.

    Em tempo : A foto que deveria ilustrar a postagem não consegui salvar.

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