É preciso reconhecer que esse título é um plágio despudorado, em forma de “gancho”, de duas obras: “ Confesso que vivi” de Pablo Neruda e “Confesso que bebi”, de Jaguar.
Se você achar que não tem nada a ver, ninguém briga por isso, ok
Já escrevi coisas piores.
Me acordo, olho as coisas em redor e sinto que estou cansado.
Como, se estava dormindo e já entro no jogo cansado ?
Cansado dos que se vestem de falsa pureza nesse país com grande contigente de gente sem vergonha.
Cansado de ver que a rua está cheia, cada vez mais, de pessoas que um dia foram lúcidas e hoje deliram.
Cansado de ver pela telinha da TV, a corrida desesperada por um balão de oxigênio.
Quem é que não se cansa de ouvir a mentira, travestida de verdade, tornar mentiroso quem a escuta.
O cansaço provocado pela sensação de que tudo passou a ser produzido por uma matéria diferente e defeituosa.
Cansa constatar que a calma viciada da utopia já tirou muita gente de tempo.
Estou cansado desse “piseiro” que não anuncia país nenhum;
“Tudo gira e a Lusitana roda” e fico cansando em procurar saber o que é que está certo.
Nem me avisaram que, para entrar num avião e bombardear as nuvens, é preciso tomar uma lapada de cana caiana.
Assim, não tem despreparo físico que agüente..
Tô morto!
Prezado Wilton - Eu gostaria de ser um Rui, um Bilac ou um José do Patrocínio para saber fazer um comentário para essa sua a crônica a altura do merecimento. Parabéns, você estava inspirado como sempre.
ResponderExcluirQue é isso, Antonio...
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