O blefe de Jair Bolsonaro é sempre igual.
Nesta quinta-feira, no cercadinho, ele disse que o Brasil vive uma ditadura e que, “nos próximos dias, algo vai nos salvar”. À noite, no Facebook, ele mostrou que não tem absolutamente nada na mão.
Depois de defender o voto impresso, Bolsonaro desqualificou as pesquisas eleitorais com um argumento idiota – o número de pessoas que assistiam à sua live – e acrescentou que o Exército já encontrou “dezenas de vulnerabilidades” nas urnas:
“Nosso pessoal do Exército, da guerra cibernética, buscou o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas.
Passou o prazo e ficou um silêncio. O prazo de 30 dias se esgotou no dia de hoje. Isso está nas mãos do ministro Braga Netto para tratar desse assunto. E ele está tratando disso e vai entrar em contato com o presidente do TSE. E as Forças Armadas vão analisar e dar uma resposta”.
Diante da certeza de derrota, portanto, Bolsonaro vai apostar todas as suas fichas – mais uma vez – na pantomima golpista, agitando o espectro de fraude eleitoral. É o mesmo blefe bananeiro de sempre, com o qual ele já perdeu no passado.
Ou é idiotice pura, ou ele está procurando um pretexto para pular fora da disputa.
Eu pensava que em matéria de esgoto Lula já tinha mostrado o que de pior existia. Mas que nada, Bolsonaro tirou a tampa e mostrou que é muito mais podre.
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