Vivemos num tempo em que as imagens substituem as ideias.
As pessoas parecem dispensadas de pensar.
Em mais de 50 anos como cronista esportivo, nunca vi um juiz de futebol sair de campo aplaudido.
No futebol, não há poesia em certas conquistas.
Sem dúvidas, aumentou o número de gente besta no mundo.
Aniversário é mais uma comemoração por estar vivo.
Os vencedores fazem a primeira parte da história. A segunda parte é dos resistentes.
Os tempos são outros. É o que escuto para explicar as novas dores.
Não sei me mexer, como deveria, no mundo digital.
O porre é bom. O que não presta é a ressaca.
Ser profeta do que aconteceu é melhor e mais seguro.
Como para o bem e para o mal, o Brasil nos surpreende, tenhamos esperança.
Sejamos de angico, a madeira que mais arde na fogueira, a brasa que mais dura.
Somos seres vaidosos. Até um bebê é suscetível ao elogio.
É a vaidade excessiva que antecede a queda.
Quem não lê vive em estado de privação mental.
Percebemos a chegada da velhice quando ficamos entrevados.
Mesmos os gênios fazem e dizem bobagens.
Arremessos com a qualidade, a sabedoria e a marca Wilton Bezerra. Muito bom.
ResponderExcluirArremessos do Antônio Morais :
ResponderExcluir01 – Quando lhe atirarem uma pedra faça dela um degrau e suba. Só depois, quando tiver uma visão plena de toda área, pegue outra pedra, mire bem e acerte o crânio de quem lhe atirou à primeira.
02 – Na vida tudo é relativo. Um fio de cabelo na cabeça é pouco; na sopa, é muito!
03 – Eu queria morrer como o meu avô, dormindo, tranqüilo. E não gritando desesperado como os quarenta passageiros do ônibus que ele dirigia.
Boas tiradas, Antonio
ResponderExcluir