A campanha de Simone Tebet começou realmente hoje na sabatina do Jornal Nacional. Desconhecida do grande público e desprezada em seu próprio partido, a emedebista surpreendeu com a combinação de três fatores essenciais para uma eleição: experiência política, capacidade técnica e emoção autêntica.
Curiosamente, saiu-se bem melhor sob a pressão do enorme público da Globo do que em entrevistas recentes a emissoras de rádio e portais. Tirou proveito da atuação recente na CPI da Covid e da trajetória política sem denúncias de corrupção.
Com menções pontuais à pandemia e a escândalos do passado, conseguiu desferir golpes em Jair Bolsonaro e Lula, os dois líderes das pesquisas. Também cutucou Ciro Gomes, seu concorrente direto, ao explicar como, caso seja eleita, financiará projetos de estímulo econômico, desenvolvimento da educação e de assistência social.
Em vez de fórmulas populistas, equações matemáticas feitas por uma equipe de economistas liberais, com visão moderna do Estado. Menos bolsa, mais emprego.
Candidato para quebrar a polarização absurda tem, o que não tem é eleitor esclarecido para fazer. Enquanto reclamam da fome, pobreza e miséria se dividem feito tontos brigando nas ruas pelo dois candidatos que produziram a situação em que vive. O problema do Brasil é de gente.
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