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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Cônego Manoel de Araújo Feitosa - Por Robson Pereira Sales, colaborador.

Nasceu em Arneiroz no dia 08 de dezembro de 1886, sendo filho de Leonardo Alves Feitosa e D. Maria Jardilina de Araújo Feitosa.

Iniciou a sua vida estudantil em Canindé em 1900, passando a residir na capital cearense no ano de 1907, ordenando-se em 1912.

Somente em 1917 fixou residência no Crato, onde teve larga projeção no que refere-se à educação e imprensa.

Em 1941 recebeu provisão de vigário de Quixará, onde faleceu a 28 de Dezembro de 1945.

O bom povo quixaraense, que dele recebeu favores espirituais sem conta, quis que os restos mortais de seu pranteado pároco, repousassem no recinto da Igreja Matriz.

A sua trajetória espiritual junto ao povo de Quixará não iniciara-se em 1941. Anteriormente, de 1919 a 1925, atendia convites do povo do lugar, geralmente para celebrar o dia de finados e o Natal.

Com a nomeação de vigário em 1941, já gozava de profundas amizades perante os paroquianos, o que veio a solidificar a grande estima do povo para com o seu líder espiritual.

Foi um homem de “dotes espirituais extraordinários, memória privilegiada, sacerdote exemplar.”

Fonte - "Revista Eclesiástica Brasileira e A Ação”.

4 comentários:

  1. Teve vasta atuação social em Quixará, tendo sido designado pelo então juiz do termo para exercer a Prefeitura por 08 dias, no impedimento do Sr. Enoch Rodrigues.
    O seu falecimento abalou o Ceará e a imprensa registrou inúmeras Crônicas de engrandecimentos às suas virtudes.
    Instrumentos de comunicação como “O Nordeste”, “A Revista Eclesiástica Brasileira” e “A Ação”, manifestaram pesar e o Quixará encheu-se de pranto, numa junção de pessoas das mais humildes, até as mais renomadas autoridades do clero e civil.

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  2. Foi assistido espiritualmente pelos irmãos Davi e Ágio Moreira, colegas no sacerdócio e filhos da terra. O mencionado Pe. Ágio Moreira, assim registrou no Livro Tombo I (fls. 10v):

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  3. Um grande Sacerdote. Piedoso Pastor. O Cônego Manoel de Araújo Feitosa, assistiu o bom povo quixaraense por pouco tempo provisionado como vigário, contudo, já nutria de boas amizades com o povo dali. Era destacável sua capacidade de dialogar entre todos os segmentos da sociedade civil. Um verdadeiro diplomata.

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  4. Devemos levar em conta a época de difícil entendimento e convivência na área politica.

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