A história sustenta que os dois comerciantes que tinham maior freguesia na cidade eram - João Teixeira de Morais com o seu mercadinho e José Augusto Leite com sua mercearia.
João Teixeira, num dia de feira bastante movimentado avisou para os fregueses dos sitios Grossos, Corujas, Brejinho, Rosário, Gamelas, Capão e adjacências que no Domingo a mulher do Papa ia chegar de navio em Várzea-Alegre.
No outro dia, por volta das 09 horas da manhã a patamar da igreja estava lotado, num fuzuê medonho.
O padre Otávio procurou saber o motivo e sendo informado falou para os fiéis : Voltem para suas casas, a viagem foi adiada.
Certa feita, num ano de eleição um candidato encheu um balaio de óculos, deixou na porta do mercado velho e os eleitores testavam e quando se agradavam botavam no rosto e saiam.
Um deles chegou na mercearia de José Augusto meteu a mão num saco de gergelin e perguntou : Seu Zé Augusto qual o preço desta fava!
Outra vez, Chico e Vicente da Formiga estavam fazendo a feira na mercearia de José Augusto e Pedro Sousa chegou com a noticia que a irmã deles Josefa tinha acabado de falecer!
Vicente olhou para o Chico e perguntou : Como é Chico, vamos começar a chorar agora ou vamos deixar para quando chegar em casa!
Pedro do Sapo, chegando na mercearia de José Augusto observou um copo muito grande junto as garrafas de aguardente. Perguntou admirado : Tem quem beba um copo desses de pinga!
A resposta veio no embalo : Seu sogro, José Alexandre do sitio Canto todo dia de feira.
Histórias boas de contar e ouvir.
Várzea-Alegre é muito rica de humor. João Teixeira era um exímio humorista. José Augusto Leite deixou na pessoa do filho Alberto uma veia humorística admirável.
ResponderExcluirParabéns! Honrado com esta postagem, referindo=se ao vovô José Augusto e ao tio Alberto. Obrigado.
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