Na arte do futebol, cabe tudo. Acaso, sorte, azar, ciência, estratégia, medo, coragem e incertezas.
"Se pra tudo é preciso coragem", como diz a canção, essa virtude não tem faltado ao treinador Fernando Diniz.
Desde o início, nos pequenos Audax e Oeste, até chegar à seleção, Diniz teve, sempre, coragem para introduzir suas várias e inovadoras ideias.
Depois de levar um "sapeca' do Internacional, no primeiro tempo, quando teve a sorte de perder por apenas 1 x 0, Diniz passou a buscar fórmulas para virar a situação.
"Tirar de onde não pode, para colocar onde pode caber”, como fazem os poetas.
Terminou por colocar duas linhas de três, na defesa e meio-campo, em favor da linha de ataque.
Em alguns momentos, cometeu aquilo que é considerado, hoje, uma heresia: chegar à área adversária com cinco atacantes.
Com ousadia, conseguiu virar o jogo para 2 x 1 e, com sorte, deixou de levar dois gols de Emer Valência, atacante do Inter.
Bem no início na carreira de Diniz como treinador, quando chamávamos a atenção para o seu estilo inovador, teve gente que caçoava dessa nossa observação.
Também, no futebol, a arte é tudo.
Eu sou péssimo na arte de comentar. Não entendo nada mesmo. Mas, na minha singeleza me "astrevo" a dizer que Fluminense e Fortaleza vão enfrentar equipes bem diferentes das anteriores. O internacional jogou fora varias oportunidades de ganhar a partida perdendo gols inacreditáveis permitindo a virada do Fluminense. O Fortaleza jogou contra um time morto.
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