"Desde cedo, tempos de escola, se mostrava capacho e treinava para o futuro denunciando colegas ao bedel. Agora, sua vocação se mostrava de forma mais nítida, mais acentuada.
Uns na vida são gente, outros objeto e outros até menos que isso. Ria dos colegas, com um riso frágil como sua alma, sua postura, seu viver.
Índole servil, não levantava a cabeça quando se tentava olhá-lo nos olhos.
Ia às Assembleias dos trabalhadores onde todos arriscavam a pele. Ele não: ficava quieto, ausente, mudo, sem coragem de votar contra mas já certo de furar a greve que se aproximava.
Sabia a quem bajular, não se importava com a omissão e traía quem não fosse pelego, como ele.
À noite, na sombra da covardia, abraçado ao travesseiro da consciência pesada, se perguntava: em que dia dormirei?"
Eu digo e repito sempre que os iguais se atraem. Vejam a situação do Brasil : O presidente escolhe um ministro para pasta da justiça, os assessores do ministro recebem o comando do tráfico no ministério. Como prêmio presidente nomeia o ministro para o STF. Hoje, eu li uma declaração que não estou lembrado quem falou que : "Flávio Dino não merece o STF, mas o STF merece Flavio Dino".
ResponderExcluirOnde chegou o Brasil.
O texto do Xico Bizerra é a cara do Cara. Sinônimo de ludibrio e enganação. Engana do coroínha ao Papa, do ditador de meia pataca ao maior democrata do universo. Quando não consegue enganar corrompe.
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