Reputo o melhor momento do campeonato cearense, quando a Federação Cearense fez valer a ideia de interiorizar o certame.
Lembro até do tratamento dado a esse esforço, fisgado de um sucesso musical que ressaltava a festa no interior.
Por um longo período, o futebol profissional do Ceará se restringiu a clubes da capital.
Com a participação interiorana, aumentou-se o número de pequenas e intermediárias equipes. Com isso, o futebol no nosso Estado passou a cumprir os seus reais objetivos.
A essência do esporte mais popular do Mundo não se concentra apenas nas grandes agremiações. É uma coisa muito mais ampla.
Claro que o Estadual ganha enorme força, quando Ceará e Fortaleza decidem tomar parte com suas equipes principais.
Mas, as pequenas e intermediárias equipes são partes complementares e importantes para dar musculatura à competição.
Infelizmente, temos observado a redução de gestores envolvidos com o futebol cearense do interior.
Um fato que precisa ser estudado por todos: Federação, imprensa e autoridades a quem o assunto deve interessar.
Centros como Juazeiro do Norte, Sobral e Crato, não podem ter papéis secundários no cenário esportivo Estadual.
Iguatu e Barbalha precisam da companhia.
Eu conheci o Crato na prôa do Intermunicipal cearense, e, hoje está sob ameaça de ser suspenso de disputar, pasmem, a série D sob suspeita de manipulação de resultados.
ResponderExcluirUma vergonha que o torcedor cratense não merece.