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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 10 de agosto de 2024

Coisas desta República (1)

 

O boletim monárquico “Herdeiros do Porvir”, publicação da Casa Imperial do Brasil, mantém uma seção chamada Coisas da República. Trata-se de uma “página bem (mal) humorada” que divulga os desacertos (e como são tantos!) provocados pela  experiência republicana na pátria brasileira. Na edição de junho último (n° 75 de “Herdeiros do Porvir” retiramos a nota abaixo.

“A conta (da república) não fecha

   De acordo com o último censo, existem no Brasil 203 milhões de habitantes. Segundo dados oficiais, 56 milhões recebem o Bolsa Família; ou seja, de cada quatro brasileiros, um recebe o benefício. Por outro lado, 39 milhões são aposentados ou pensionistas, e 11,3 milhões são funcionários públicos. Em suma, por volta de 75% de todo dinheiro arrecadado pelo governo federal é destinado ao pagamento de funcionários públicos, aposentados e beneficiários de programas assistenciais.

    Somando-se a isso a gastança de 22 bilhões de reais para manter 19 estatais deficitárias e toda a roubalheira quase diariamente noticiada, aonde vamos parar? Quem paga essa pesada conta são 14 milhões de microempresários, as 6 milhões de empresas e os 42 milhões de trabalhadores formais. (grifos nossos).

   Para piorar, o mesmo censo constatou que há 12 milhões de parasitas – os famigerados nem-nem – que nem trabalham, nem estudam, e, portanto, .além de não gerarem riqueza e impostos, vão depender dos benefícios do Estado. Impossível deixar de perguntar: a República deu certo no Brasil?”

 (postado por Armando Lopes Rafael)

2 comentários:

  1. Prezado Armando Lopes Rafael - Sem comentário. Não encontro um rumo para não fazer de suas palavras as minhas. Nunca vi tantas assertividades.

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  2. Não existe uma explicação para justificar tantos desacertos numa nação rica e com um povo pacífico e trabalhador.

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