A corrupção, o assédio moral e o tráfico de influência estão entre os maiores males que destroem a governança de uma nação. São práticas que destroem a confiança do povo e enfraquecem nossas instituições, corroendo a estrutura ética e moral do país.
O assédio moral, muitas vezes mascarado como decisões administrativas, silencia as vozes que se opõem e cria um ambiente de medo e submissão, impedindo que denúncias e irregularidades venham à tona. Já o tráfico de influência transforma cargos e decisões em verdadeiras moedas de troca, desviando recursos que deveriam beneficiar o interesse público.
Embora a transparência seja um passo importante no combate a esses abusos, ela sozinha não é sinônimo de moralidade. A simples exposição de dados e relatórios não garante que os agentes do governo ajam com ética ou compromisso com o bem comum. A verdadeira moralidade exige responsabilidade, integridade e um sistema de controle firme, com punições exemplares para aqueles que traem o povo.
O silêncio que impera nos corredores da máquina pública é um reflexo de um ambiente de pressão, onde o medo de retaliação ou perda de privilégios mantém muitos de cabeça baixa.
Esse silêncio, motivado pela conivência ou pelo medo, cega a sociedade, tornando-a incapaz de enxergar o que ocorre nos bastidores da corrupção. Para romper esse ciclo, é preciso coragem e ação coletiva, que vão além da superfície, desvendando os esquemas ocultos e trazendo os responsáveis para a luz da justiça.
O Brasil como nação, e seus Estados, entre eles nosso Espírito Santo, não podem mais ficar reféns dessas práticas!
Precisamos de lideranças fortes, comprometidas com a verdade, com a justiça, com a moral e com a ética. E é essa força que o povo espera de seus representantes.
Evair Vieira de Melo é Deputado Federal pelo PP-ES, vice-líder da Oposição e presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
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