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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 14 de setembro de 2024

Quem foi Irmã Amália Aguirre, no convento chamada Irmã Amália de Jesus Flagelado? – por Armando Lopes Rafael (*)

   Amália Aguirre era espanhola e nasceu em Riós, cidade da Galiza, junto à fronteira com Portugal, a 22 de julho de 1901. Pertenceu a uma família antiga, de longa tradição cristã, e seus pais eram admirados pelos bons costumes, pela fervorosa piedade e sua inesgotável caridade para com o próximo. No pouco tempo em que viveu na Espanha, ainda criança, já tinha recebido algumas manifestações prodigiosas de Jesus e da Virgem Maria, mas Amália guardava tudo em segredo no seu coração.

    As circunstâncias econômicas e os planos de Deus obrigaram seus pais a deixar a Espanha e a emigrar para o Brasil, cuja língua – o português – era bem conhecida da família, pois a cidade de Riós fica bem próximo de Portugal. Primeiramente estiveram no Estado da Bahia, mas depois se mudaram para o Estado de São Paulo, para a cidade de Campinas-SP, onde as oportunidade de emprego eram melhores.

    Inicialmente, a adolescente Amália não veio com seus pais para o Brasil, pois ficou cuidando de sua avó, já muito idosa e doente, que precisava de companhia. Somente após a morte de sua avó é que Amália atravessou o oceano Atlântico, tendo chegado a Campinas-SP no dia 16 de junho de 1919. A Irmã Amália de Jesus Flagelado pertenceu ao primeiro grupo de jovens freiras, cofundadoras da Congregação das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, que, no dia 8 de dezembro de 1927, receberam o hábito religioso e fizeram seus votos perpétuos a 8 de dezembro de 1931.

    Poucos sabem que Crato e Juazeiro do Norte tiveram a presença da Congregação das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, até meados dos anos da década 1960. Em Crato, elas dirigiram o Patronato Padre Ibiapina, que funcionava num prédio construído pelo segundo bispo de Crato, Dom Francisco de Assis Pires. Era um amplo prédio, onde hoje funciona a reitoria da Universidade Regional do Cariri-URCA, localizado na Rua Cel. Antônio Luís. Dificuldades financeiras e a crise advinda do II Concílio Vaticano II, provocaram o fechamento da comunidade das Irmãs de Jesus Crucificado em Crato.

    Em Juazeiro ainda hoje existe uma pequena comunidade das Irmãs de Jesus Crucificado, localizada na Lagoa Seca, para onde as irmãs  se mudaram, após a venda do Colégio Mons. Macedo anos atrás...


Armando Lopes Rafael, historiador



2 comentários:

  1. A “Grande Promessa” de Jesus: Nas Suas aparições e revelações à Irmã Amália, Jesus Cristo fez-lhe uma grande e prodigiosa promessa:
    "Minha filha: Hoje vou falar-te das Lágrimas de Minha Mãe. Durante quase vinte séculos elas ficaram guardadas no Meu Divino Coração para agora as entregar. Com esta entrega, Eu te constituo apóstola de Nossa Senhora das Lágrimas e sei que estás pronta a dar a vida pela difusão de tão santa devoção.
    “MINHA FILHA: TUDO O QUE OS HOMENS ME PEDIREM EM ATENÇÃO ÀS LÁGRIMAS DE MINHA MÃE, EU AMOROSAMENTE LHES CONCEDEREI”.

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