É comum a comparação entre política e futebol.
Há casos no ludopédio em que um time perde para ele mesmo.
O adversário maior não é o contendor e sim as estratégias erradas para o jogo.
Ainda tem a história do “salto alto”, a sensação antecipada de poder maior sobre o adversário.
Na política, é a mesma coisa, com o papo do “já ganhou”.
Entre as dificuldades para se governar no Brasil, aponta-se como o maior entrave a política de coalisão.
Dessa forma, a única saída é o fisiologismo o que, convenhamos, emporcalha as relações, com “o toma lá dá cá”.
A maldade humana diz que São Francisco existe e mora em Brasília. É dando que se recebe.
O governante é obrigado a adotar esse jogo sujo?
No futebol, seria o mesmo de garantir boa campanha a um time, subornando os adversários.
Há outra situação ilustrada por Nelson Rodrigues: “Os vencedores de hoje serão os derrotados de amanhã.”
Os vencedores atarracham uma tremenda máscara e os derrotados transformam a humilhação do fracasso numa lição.
Como disse o Dr. Ernando Uchoa Sobrinho: “Aceite a derrota como lição e nada lhe pesará”.
Outro aspecto é a sistematização tática.
Um time se habitua a um esquema viciado e previsível de jogo e não se renova.
Na política, da mesma forma, os detentores temporários do poder imaginam que, apesar da manutenção dos vícios, vão permanecer no comando para sempre.
Futebol e política, duas atividades humanas que metaforizam a vida.
A harmonia entre os poderes no Brasil nunca foi tão harmoniosa, podre e vil. Um executivo de reputação duvidosa. O legistativo inoperante e omisso presidido por um subserviente, vendido e cúmplice do executivo. Um judiciário cujos membros se acusam no plenário da corte de terem por trás de sua decisão interesses que não são os da justiça.
ResponderExcluirBrasil, alcançou a iniquidade.