A Igreja Católica sempre revelou com legítimo orgulho suas catedrais, contrapondo-se com o que doutrinava Jesus, humildade!
Cada bispo, arcebispo, cardeal ou papa, tinha que mostrar sua megalomania construindo edifício suntuosos.
No Crato não foi diferente, a diocese resolveu construir um palácio para o seu bispo. Terrenos não faltavam, mas preferiram destruir a casinha de alvenaria onde havia nascido o padre Cícero Romão Batista, para no lote edificar o "Palacio Episcopal".
Quem sabe? Influenciados pela inveja, pois na época "padrinho" já era santo nordestino.
Hoje, fala-se na restauração apenas da fachada do "palácio". que segundo os entendidos é uma construção cratense em estilo "Art Deco".
Poucos visitam o Palácio e muitos desconhecem a "art Deco", mas se a casinha onde nasceu Cícero ainda estivesse lá, tenho certeza, milhares de romeiros a visitavam anualmente, como fazem em Juazeiro à Igreja do Socorro, onde está enterrado.
Texto do Coronel José Ronald Brito.
Há controvérsias. Uns historiadores afirmam que a casa onde nasceu o padre Cícero ficava na rua Miguel Lima Verde, outros dizem que era no local onde está o Palácio do Bispo. Os argumentos apresentados convergem para o Palácio. Não faz diferença, um lugar ou o outro foi destruído do mesmo jeito. O fato é que a igreja jamais imaginou que menos de um século depois o Padre Cícero seria o cearense do século e santo. E, o pior, além de não zelar pelo seu nome e sua historia perseguiu.
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