O malandro, quando sabe que vai cair, se deita. Neymar quis aplicar essa e tem se dado mal.
Primeiro, porque se dividiu entre duas paixões: futebol e vida de popstar.
Já dizia a máxima rodriguiana que as paixões são exclusivas. "Duas paixões se excluem, afastadas pela suspeita de traição".
Imaginou poder sobreviver distribuindo migalhas de futebol.
À esta altura, tem levado pauladas de tudo que é lado, depois de se contundir mais uma vez.
Tratado como "retrato amarelo na parede" ou de um "ex-jogador quase em atividade".
E por aí vai. Não se sabe até quando.
INCOERÊNCIA
O futebol ignora a nossa racionalidade e adora contrariar nossas previsões.
Quem parece desconhecer isso é a crônica especializada.
Quando das vitórias, times são colocados nas alturas. Nas derrotas, são considerados os piores do Mundo.
Não há coerência nessa hora.
ARTE POPULAR
O brasileiro conheceu o futebol, uma invenção inglesa, e a adotou como sua.
E, mais do que isso, transformou-a em arte popular cultivável.
De elite, no inicio, foi apropriado pelos negros e pobres. Caso raro de vitória popular em País excludente como o Brasil.
FRASE
"Não me fica bem, como estadista, viajar com um time de futebol".
Rui Barbosa, em 1916, ao recusar uma carona marítima com a seleção brasileira.
Cronica muito razoada. Com relação ao Neymar repito o que escrevi outro dia : "Se estivesse bem não teria voltado para o Brasil".
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