O Mundim do Vale dedica esta proeza dos moradores da Praça de Santo António a Maria de Fátima Bezerra Cordeiro, ex-moradora do local, que conhece todos estes personagens e reside atualmente no estado do Rio de Janeiro.
Veja:
Certa vez passou um gaiato muito cedo na Praça Santo António e deixou uma mensagem agressiva escrita com urina na frente da capela: A mensagem dizia assim: A praça tá cheia de pinguço. A revolta foi geral, juntou-se Zé Dias, João Doca, Zé Odmar, Edilmo Correia e João V8 para tentar descobrir o autor daquela desfeita. Edilmo perguntou a Zé Dias: Zé você viu quem passou aqui há pouco tempo? Quem eu vi passando aqui foi: Cravina, Júlio Xavier e Zé de Dudau. Aldegides disse: É capaz de ter sido Cravina. João Doca, discordou: Cravina não foi não! Vocês vejam que as letras tem uma tendência de caída para a direita e Cravina é canhoto. Então foi Júlio Xavier: Edilmo falou, Zé Odmar interferiu: Júlio também não foi. Ele treme muito e as letras estão perfeitas. Pode ter sido Zé de Dudau só sobrou ele. Dessa vez a interferência foi de João V8 que era cunhado de Zé de Dudau: Zé de Dudau eu garanto que num foi! Edilmo perguntou: E porque você tem tanta segurança? É pruque essa caligrafia tá muito boa e “Zé meu cunhado num sabe nem acentá o nome dele dereito quando vai votá”. Depois de descartadas as três possibilidades Zé Dias falou: Pelo que estou vendo vocês vão arranjar para ter sido obra e graça do Espírito Santo. João Doca finalizou a teima: Não Zé Dias, isso aí foi mijo e safadeza dum espírito de porco.
Mundim do Vale.
Associo-me ao Mundim do Vale e faço a postagem desta musica que tem muito a ver com a praça e a epoca que por lá viviamos:
A. Morais
O Mundim resgata num so texto Ze Dias, João Doca, Ze Odiomar, Edilmo Correia, Aldegides Correia, João V8, Cravina, Julio Xavier e Ze de Dudau. Alem da historia da Praça de Santo Antonio. Se Raimundo Alves Bezerra soubesse quem foi esse individuo ou indiviua ele ia botá-lo para fazer as suas necessidades do Gravier pra diante um pedaço. Não tenho duvidas.
ResponderExcluirEm primeiro lugar, quero deixar a você Morais,e ao querido Mundim do vale, meus agradecimentos pela a engraça historinha a mim dedicada; essa veio homenagear e resgatar, lembranças,destes meus queridos conterrâneos, que estavam bem no fundo da minha memoria e do meu coração, lembro de cada um com distinção, e grande carinho. Tenho certeza, Mundinho e Morais, que os familiares destes personagens todos, estão muito felizes e agradecidos a vocês pelo carinho com que vocês escreve, falando, deles contando nossa historia com humor,fazendo a vida dos Varzealegrenses mais feliz, mais leve... continuem assim meus queridos Terapeutas do riso... Fiquem com Deus, com meu carinho, e com as bênçãos de São Raimundo Nonato
ResponderExcluirMaria de Fátima.
ResponderExcluirQuando eu dediquei o cauzo da praça a você foi por dois motivos a saber:
Primeiro. pelo cenário quase no terreiro da sua casa, como a gente dizia em v. Alegre.
Segundo. foi imaginando você ainda criança naquela calçada da capela, recebendo o vento da lagoa de São Raimundo, para balançar seus cabelos.
Se eu tiver pelo menos me aproximado, confirme, se não, foi apenas imaginação do poeta conterrâneo.
Abraço forte.
Mundim do Vale.
Mundim, por motivo de força maior,fique ausente um longo tempo deste cantinho que eu adoro! agora estou aqui; chorando sem palavras, para te dizer que foste fiel nos seus pensamentos, em relação ao meu perfil de criança feliz! lá na capela de Santo Antônio, precisamente como imaginaste... acredita, que posso sentir até mesmo nesse exato momento, o cheiro da Lagoa, e do arroz dourado que Paizinho plantava? São muitas as lembranças boas; inclusive da sua mãe,dona Iracy, sabia que ela foi minha professora? Tenho um carinho e maravilhosas lembranças dela.Obrigada meu amigo querido
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