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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Coisas de Criança - No Transito






José André é o meu afilhado, filho do meu compadre Morais, criador deste blog.

Quando ele tinha uns quatro anos viajou de automóvel para Fortaleza com os pais.
Lá tudo transcorreu conforme o previsto.
No retorno para o Crato, Morais começou a correr mais do que o autorizado nas placas.
Em uma lombada da rodovia BR 116, ele vinha veloz e ao descer aquela lombada, viu em sua frente uma viatura e alguns guardas de transito, e um deles cheio de dedos o mandou estacionar.
Em seguida o guarda se aproximou para o Morais e disse:
- O senhor vinha correndo demais;
- Vinha não seu guarda, falou o Morais;
- Vinha sim disse o guarda, está registrado aqui no radar móvel;
- Deve haver algum engano, comentou o Morais.
Nisso o pequeno José André que ouvia atentamente a conversa, botou a cabeça fora do veículo e falou:
Bem que mãinha vinha só brigando com o Sr. O Sr. Tava correndo demais sim!!!!!

4 comentários:

  1. É preciso abrir o olho quando se está perto de uma criança.
    Ela sempre fala honestamente o que não deve na hora errada.

    Todos: Pais, Avós, Tios, Primos, Irmãos já passaram por situação vexatória.

    Criança é um desafio, nunca pense que ele não está atenta. Cuidado com o que diz, cuidado com o que faz perto dela. Se não: PREPARE-SE.

    Vicente Almeida

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  2. Vicente o seu afilhado botou a caçada no mato. Foi verdade as advertencias da mãe dele não eram atendidas pela pressa de chegar ao Crato.

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  3. Vicente o seu afilhado botou a caçada no mato. Foi verdade as advertencias da mãe dele não eram atendidas pela pressa de chegar ao Crato.

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  4. Morais:

    No dia 28 de agosto, fomos um aniversário em Fortaleza. Era uma caravana, eu, meu genro Célio e seu irmão Chiquinho.

    Cada um conduzindo sua família, ao todo doze pessoas, seis crianças: três meninas e três meninos e seis adultos (três casais).

    Levamos dez horas na viagem, pois, deu uma mijadeira de arretar nesses meninos. Nunca mijavam todos juntos, a gente parava para um de cada vez e os outros nada. Em cada parada eles queriam explorar o lugar. E tome tempo.

    Na ida, todo o percurso foi controlado por mim na base de 80 km/h.
    Lá curtimos o aniversário de uma das avós das crianças e também a praia.

    Ao retornar ao Crato no dia 2 de setembro, a mesma coisa, eu vinha sempre na frente controlando o grupo.

    Depois de Várzea Alegre, dei bobeira e passaram o Célio e o Chiquinho e começaram a fazer besteira: Tome 100, 110 e 120 e eu atrás preocupado, pois eles estavam se excedendo. Se tentava me aproximar, eles corriam mais ainda. Pareciam meninos ruins.

    Comentei com a Valdênia;
    - Isso não é bom, eles estão correndo demais. Ela disse:
    - Mas a estrada ta boa. Respondi;
    - Ta boa sim, mas grandes acidentes acontecem com a família, por causa dessa pressa de chegar em casa. Ela se calou e não falou mais nada.

    Chegando em Farias Brito, aproveitei uma das lombadas, passei os dois e voltei ao controle da caravana.

    Tenho milhares de quilômetros de longos percursos e já me deparei com grandes acidentes e muita angústia nas famílias.

    Escolhi para a minha família a paz de uma viagem tranqüila. Ela é o meu mundo.

    A parada determinada pelos guardas e a denuncia do Zé André pode ter salvado a vida de todos. Quem sabe!

    Vicente Almeida

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