Como observador das cousas, Catôta é incomparável. Num animado baião com o saudoso Agostinho Lopes, descreveu, com vivas cores, os quadros naturais.
Acho bonito um macaco,
Ser um bicho inteligente!
Para não ver seu filhinho,
Ficar sofrendo inocente:
Bota no ombro e carrega
Do mesmo jeito da gente.
Eu admiro, demais,
O trabalho duma aranha,
No seu tear inocente,
Tanta beleza acompanha,
Um lençol da cor de neve,
No coração da montanha.
Eu admiro o cancão
Lá dentro dos matagais,
Apresenta duas cores,
Branco adiante e preto atrás:
O preto indicando luto,
E o branco indicando paz!
Acho bonito um macaco,
Ser um bicho inteligente!
Para não ver seu filhinho,
Ficar sofrendo inocente:
Bota no ombro e carrega
Do mesmo jeito da gente.
Eu admiro, demais,
O trabalho duma aranha,
No seu tear inocente,
Tanta beleza acompanha,
Um lençol da cor de neve,
No coração da montanha.
Eu admiro o cancão
Lá dentro dos matagais,
Apresenta duas cores,
Branco adiante e preto atrás:
O preto indicando luto,
E o branco indicando paz!
Mundim do Vale
Como são bonitos esses versos, Mundim. Gostei!!! Conte-nos mais causos e versos também!
ResponderExcluirMundim.
ResponderExcluirO poeta surpreende sempre. Quando agente acha que está esgotando sua capacidade, ele surge com uma obra mais brilhante ainda. Parabens Mundim pelo achado.
Outros diriam Mundim você não existe.
ResponderExcluirEu digo, ai cara, que bom que você existe!
Pena que ainda não te conheço pessoalmente. Sei que você está a 600 km daqui.
Mas o Armando Rafael, que mora no Crato e a quem muito admiro, ainda não tive a honra de conhecê-lo.
Será que esse blog não podia um dia desses juntar a gente?
Acho que isso é culpa do meu Compadre Morais. Parece que ele não ver a gente junto.
Vicente Almeida