"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A lampada de Aladin - Por Mundim do Vale.
Se um dia eu encontrar
A lâmpada de Aladim
Vou com um pano limpar
Do começo até o fim.
Quando o gênio aparecer
Com certeza vai dizer:
Meu amo faça o pedido.
Qualquer coisa desse mundo
Em menos de um segundo
Você será atendido.
Eu digo: desejo a paz
E o homem mais consciente
Também não quero ver mais
Conflito no Oriente.
Quero o povo alimentado
O fim de todo atentado
Sem ninguém falar em guerra.
E já que fui escolhido
Quero lhe fazer pedido
Também para minha terra.
Eu quero ver João Marcelo
Chegar com muito dinheiro
Para comprar a Zé Belo
Uma revista Cruzeiro.
Quero comprar um chocalho
E uma trança de alho
A João de Freitas na feira
Quero um bife mal passado
Doce de leite cortado
No café de Zé Pereira.
Quero ver o cacimbão
Perto de Zé de Corina
E o pé de algodão
Logo ali na outra esquina.
Quero ver despoluída
E a lagoa devolvida
Ao seu dono verdadeiro.
Quero escritura lavrada,
Carimbada e registrada
Em nome do padroeiro.
Mundim do Vale.
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Mundim do Vale.
ResponderExcluirVoce me enviou esse achado e estarei fazendo tres postagens, essa e mais duas. Se a Lampada fosse do Mundim e não do Aladim, o mundo passaria a ser outro e os caboclos da Rajalegre iam agradecer ao conterraneo.
Um forte abraço.
A.Morais