Estávamos em pleno carnaval, na casa do Sanharol, encontravam-se todos os filhos do casal José André e Tônia. Nada faltava, fartura de tudo, comida, bebida e, em especial a felicidade pelo encontro familiar.
José Raimundo de Morais, meu saudoso pai, em tudo colocava sua opinião quase sempre abalizada e muito sensata. Um dia, meu irmão teve uma discussão muito grande com a namorada, quase pega fogo, ainda saiu faísca.
Quando se acalmaram e serenaram-se os ânimos, o meu pai chegou para minha mãe e disse: Tônia, eu morro e não entendo esses namoros de hoje em dia : há pouco tempo esses meninos tiveram um arranca rabo de fazer medo e agora estão um "boloto" dentro de uma rede.
Nos tempos de estudantes todos nós tivemos os nossos idolos. O meu idolo como professor foi o Dr. Oto de Otoni Carvalho. Pela competencia, e acima de tudo pela disciplina que ele exercia na Classe. Um dia, num Carnaval eu cheguei na Churrascaria de Mundinha Bitu e ele estava em companhia da Esposa Professora Elita. Ele já havia tomado algumas cervejas e certa hora levantou da cadeira e cantou: A estrela Dalva, No Ceu desponta!......
ResponderExcluirEssa pasagem me marcou e sempre que ouço a musica me lembro do professor.
Um abraço
Feliz de quem tem algo de bom a lembrar.....
ExcluirNunca esqueci a expressão "Boloto".
ResponderExcluirMuito boa, para expressar o que queria dizer. Certamente, seu paizão era igual a mim. Brigou, não tem volta.
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