Conhecia, de fotos e de ouvir falar, a beleza do Rio de Janeiro. Cidade Maravilhosa. Luzes, Morros, Praias. Agora, estava lá, de verdade. Sua aldeia amada não tinha Pães-de-Açúcar nem Corcovados. Seu Cristo Redentor era uma pequena imagem de Frei Damião, pouco mais de metro e meio, na praça principal, em frente à Prefeitura, sem colete a prova de balas, por disso não precisar. Sua Copacabana era o açude, com menos água que o mar, mas tão belo quanto. Era o que amava, ali nascera, ali vivia. Mas não havia dúvidas quanto à beleza do Rio. Principalmente quando visto do alto, da janelinha do avião, na viagem de volta. Seu lugarejo era seu chão, seu céu, seu rio, de janeiro a dezembro. E as balas, se necessárias fossem, sempre achavam o endereço certo, nunca se perdiam, desde os tempos de Lampião.
Xico Bizerra.
Parabens Xico.
ResponderExcluirUm belo texto. Uma cronica para se lê, relê e refletir sobre um Rio de Janeiro que resiste a tudo e continua lindo.
Verdade. Morei por muitos anos lá e, por mais que tenha lá as suas mazelas, é uma cidade verdadeiramente encantadora, não somente pelas suas tão comentadas belezas naturais, como também pela alegria do seu povo e pela forma como eles sabem acolher os que por lá passam. Sinto saudades deveras...
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