Certa vez um grupo de alcoólatras de Várzea Alegre resolveu formar um pelotão de guerra. Era coronel, major, capitão, tenente,
sargento, cabos e soldados. Escolheram a rua do juazeiro para treinamentos, o fuzil era representado por pau de lenha e o cantil por meiota de cachaça. Na barraca de Bié eles fizeram acampamento, paiol e alojamento. O horário para treinamentos era sempre das duas da madrugada até o dia amanhecer.
O silêncio da madrugada era rompido pelos gritos de comando:
- Sentido! Em forma! Direita volver! Esquerda volver!Dispersar!
O grito de guerra era repetido várias vezes:
O sargento já tomou/ A cachaça do tonel,
O cabo Hélio furtou/ O quepe do coronel.”
Os moradores da rua do juazeiro fizeram queixa ao delegado, que Era um tenente da polícia militar que depois de reformado foi nomeado delegado civil, em V. Alegre.
Chegando ao acampamento o tenente Josias apresentou-se e pediu ao comandante para colocar a tropa em forma, que ele queria fazer um comunicado.
Depois das formalidades militares o delegado falou:
- Bem. Eu tenho recebido várias reclamações sobre o barulho e os palavrões, portanto vocês terão que suspender os treinamentos. Mesmo porque eu não tomei nenhum conhecimento de que a nossa cidade estivesse ameaçada de guerra. Eu lamento dizer a vocês que se continuar esse treinamento, eu vou poupar apenas os oficias superiores em respeito a hierarquia, mas de sargento abaixo eu vou botar tudo no xadrez.
Naquele momento um soldado assustado saiu de forma e foi tentando fugir quando o coronel Gonçalves gritou
- SD Chagas! Se você abandonar a tropa eu vou ter que lhe levar a corte marcial, como desertor de guerra.
Nessa hora chegou a diretora do grupo escolar, uma Senhora de cinqüenta e dois anos que foi logo dizendo:
-Tem que prenderem todos eles, não tem o menor fundamento essa anarquia todas as madrugadas. Não há mais quem possa dormir nessa rua.
O coronel deu um passo a frente encarou a educadora e falou com voz autoritária:- A Senhora deixe de conversar besteira aí, senão eu lhe boto no corredor polonês.
- Ái vai! E o que é que venha a ser esse tal de corredor Polonês?
- É assim. eu coloco todos os meus praças em fila dupla e a Senhora vai ter que passar no meio. Aí cada um deles vai lhe dar uma dedada com todo respeito.
Depois dessa, a hierarquia militar deixou de ser respeitada e o alojamento do pelotão foi transferido para a cadeia pública.
sargento, cabos e soldados. Escolheram a rua do juazeiro para treinamentos, o fuzil era representado por pau de lenha e o cantil por meiota de cachaça. Na barraca de Bié eles fizeram acampamento, paiol e alojamento. O horário para treinamentos era sempre das duas da madrugada até o dia amanhecer.
O silêncio da madrugada era rompido pelos gritos de comando:
- Sentido! Em forma! Direita volver! Esquerda volver!Dispersar!
O grito de guerra era repetido várias vezes:
O sargento já tomou/ A cachaça do tonel,
O cabo Hélio furtou/ O quepe do coronel.”
Os moradores da rua do juazeiro fizeram queixa ao delegado, que Era um tenente da polícia militar que depois de reformado foi nomeado delegado civil, em V. Alegre.
Chegando ao acampamento o tenente Josias apresentou-se e pediu ao comandante para colocar a tropa em forma, que ele queria fazer um comunicado.
Depois das formalidades militares o delegado falou:
- Bem. Eu tenho recebido várias reclamações sobre o barulho e os palavrões, portanto vocês terão que suspender os treinamentos. Mesmo porque eu não tomei nenhum conhecimento de que a nossa cidade estivesse ameaçada de guerra. Eu lamento dizer a vocês que se continuar esse treinamento, eu vou poupar apenas os oficias superiores em respeito a hierarquia, mas de sargento abaixo eu vou botar tudo no xadrez.
Naquele momento um soldado assustado saiu de forma e foi tentando fugir quando o coronel Gonçalves gritou
- SD Chagas! Se você abandonar a tropa eu vou ter que lhe levar a corte marcial, como desertor de guerra.
Nessa hora chegou a diretora do grupo escolar, uma Senhora de cinqüenta e dois anos que foi logo dizendo:
-Tem que prenderem todos eles, não tem o menor fundamento essa anarquia todas as madrugadas. Não há mais quem possa dormir nessa rua.
O coronel deu um passo a frente encarou a educadora e falou com voz autoritária:- A Senhora deixe de conversar besteira aí, senão eu lhe boto no corredor polonês.
- Ái vai! E o que é que venha a ser esse tal de corredor Polonês?
- É assim. eu coloco todos os meus praças em fila dupla e a Senhora vai ter que passar no meio. Aí cada um deles vai lhe dar uma dedada com todo respeito.
Depois dessa, a hierarquia militar deixou de ser respeitada e o alojamento do pelotão foi transferido para a cadeia pública.
Reprise dedicada ao tenente Klécio Fiúza.
Mundim.
ResponderExcluirEu imagino a confusão na cadeia.
Mundim, essa foi boa, será o que ficou pensando a tal educadora.E o cabo Hélio, será por a caso meu amigo Hélio Teixeira, irmão de Jakson.
ResponderExcluirWashington Luiz de Sousa.
ESSA TERRA É DOS CONTRASTE MESMO ONDE FOI PARAR ESSE BATLAHAO EM PLENO TREINMENTO DE GUERRA!!
ResponderExcluirWashington.
ResponderExcluirEssa causo foi real, mas os personagens foram mudados para que não se sintam ofendidos.