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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 1 de novembro de 2011

INDICADOR DE RIQUEZA

Houve época em que o pessoal  da cidade, notadamente aos Domingos, costumava ir passar o dia com a família na casa de  conhecidos, amigos, compadres e familiares. 

Na casa do Sanharol existia um pequeno prédio  denominado "privada" que ficava fora da casa onde  se faziam as necessidades fisiológicas. O meu pai dizia que todo André tinha suas "andrezadas. 

Pois bem,  coube ao André fazer está observação bem original.  De passagem pelo sanitário, encontrando-o limpo, higienizado e oferecendo até papel higiénico dupla face e perfumado, coisa difícil de se ver por aqueles idos, depois da desobriga, encontrou nossa mãe na cozinha  e perguntou: Mamãe, quem é o cu rico que vai chegar?

4 comentários:

  1. Esses Andrés não perdoam. E sendo André só, sai de perto que dar pra rir.

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  2. Morais,
    Uma vez também Raimundo André foi de Várzea Alegre até o Crato sentado no "chão" do expresso.
    Mas eu pensei que o indicador de riqueza fosse um que Renato bitu falou que tem ha casa do avô dele, Zé Bitu. Quando o sujeito chegasse sabia que ali morava um homem rico.

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  3. ISSO ERA REALMENTE UM GRANDE INDICADOR DE RIQUEZA, PRICIPALMENTE NAQUELES TEMPOS, RSRSRS. ABRAÇO. FATIMA BEZERRA.

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  4. Papel higiênico e dupla face na roça não é coisa muuuuuito antiga, não!
    Os André têm o privilégio de morar na zona urbana, daí o acesso a certas mordomias...
    Mas um povinho mais de lá num usava isso não, que eu sei!

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