TIGRÃO DE BENGALA –
Uma Fábula Real
Uma Fábula Real
Bengala Ocidental continua sendo um estado da Índia, após a sua divisão com Bengala Oriental, que fez parte do Paquistão, até conquistar a sua independência com o nome de República Popular de Bangladesh. Este possui o Tigre-de-Bengala como animal símbolo. Aquele é um estado, que se estende desde o Golfo de Bengala até o Himalaia, e possui Calcutá como sua maior cidade e capital. Ao sul desta metrópole, vislumbram-se grandes bosques formados nas desembocaduras dos rios Ganges e Brahmaputra, onde habita o tigre real, que mata uma média de 200 pessoas a cada ano.
O tigre, ou Panthera tigris, é um animal carnívoro, elegante, ágil e misterioso, e capaz de se locomover sem fazer o menor ruído. Os machos, como nós humanos, vivem menos que as fêmeas. Possuem códigos próprios e inúmeras maneiras de se comunicar entre si. É o maior felino, e mesmo velho, fraco e ferido poderá atacar. Possui um parente, menos perigoso, conhecido por Gato Maracajá, ou Leopardus wiedii, que também possui variadas habilidades, tendo grande capacidade de salto, além de ser possuidor de hábitos noturnos.
Era uma vez...
Um rapaz franzino, atento, bem humorado e de uma inteligência rara, que se deslocou do interior do estado para o litoral, na esperança e na certeza de melhorar de vida e vencer através do estudo. “Fui, vim, venci!”, disse o César nosso de cada dia, parafraseando o general e cônsul romano Júlio César, em 47 a.C, ao proferir a famosa frase latina “Veni, vidi, vici “ (em português: Vim, vi, venci!).
Em Recife, a Veneza Brasileira, vislumbrava-se vários bares e boates nas desembocaduras dos rios Capibaribe e Beberibe, onde trabalhavam várias garotas, que devoravam uma média de 200 rapazinhos por ano, muitos provindos do interior do país. Nascia ali, a carreira de sucesso daquele raquítico e habilidoso gato maracajá que, em futuro próximo, viria a se transformar no elegante, ágil e misterioso Tigrão das Madrugadas.
O termo tigrão surgiu com o Funk, que é um gênero musical que se originou na segunda metade da década de 60 quando músicos afro-americanos criaram uma nova forma de música, e que ficou conhecido nos meios menos conservadores da nossa sociedade, como representante de um “modus vivendi” de excessiva liberdade. Ao pé da letra, significa galanteador, pegador, namorador, mulherengo, incestuoso. Nesta vala dantesca, se encontram Charles Chaplin, Bill Clinton, D. Pedro I, poeta BC Neto, Nelson Gonçalves, o tigrão das madrugadas e os filhos de Adão e Eva, sem exceção.
Era uma vez...
Uma bengala. Antigamente, ostentada como objeto libidinoso, símbolo de uma masculinidade marcante de um tigre faminto, comedor de carne vermelha. Hoje, um mero instrumento de sustentação de um tigrão artrálgico, de juntas inchadas, comedor de vegetais, vitimado pelas sequelas de uma doença crônico-degenerativa chamada Gota.
Porém, cuidado... Pois ele, mesmo velho, fraco e ferido poderá atacar!
O tigre, ou Panthera tigris, é um animal carnívoro, elegante, ágil e misterioso, e capaz de se locomover sem fazer o menor ruído. Os machos, como nós humanos, vivem menos que as fêmeas. Possuem códigos próprios e inúmeras maneiras de se comunicar entre si. É o maior felino, e mesmo velho, fraco e ferido poderá atacar. Possui um parente, menos perigoso, conhecido por Gato Maracajá, ou Leopardus wiedii, que também possui variadas habilidades, tendo grande capacidade de salto, além de ser possuidor de hábitos noturnos.
Era uma vez...
Um rapaz franzino, atento, bem humorado e de uma inteligência rara, que se deslocou do interior do estado para o litoral, na esperança e na certeza de melhorar de vida e vencer através do estudo. “Fui, vim, venci!”, disse o César nosso de cada dia, parafraseando o general e cônsul romano Júlio César, em 47 a.C, ao proferir a famosa frase latina “Veni, vidi, vici “ (em português: Vim, vi, venci!).
Em Recife, a Veneza Brasileira, vislumbrava-se vários bares e boates nas desembocaduras dos rios Capibaribe e Beberibe, onde trabalhavam várias garotas, que devoravam uma média de 200 rapazinhos por ano, muitos provindos do interior do país. Nascia ali, a carreira de sucesso daquele raquítico e habilidoso gato maracajá que, em futuro próximo, viria a se transformar no elegante, ágil e misterioso Tigrão das Madrugadas.
O termo tigrão surgiu com o Funk, que é um gênero musical que se originou na segunda metade da década de 60 quando músicos afro-americanos criaram uma nova forma de música, e que ficou conhecido nos meios menos conservadores da nossa sociedade, como representante de um “modus vivendi” de excessiva liberdade. Ao pé da letra, significa galanteador, pegador, namorador, mulherengo, incestuoso. Nesta vala dantesca, se encontram Charles Chaplin, Bill Clinton, D. Pedro I, poeta BC Neto, Nelson Gonçalves, o tigrão das madrugadas e os filhos de Adão e Eva, sem exceção.
Era uma vez...
Uma bengala. Antigamente, ostentada como objeto libidinoso, símbolo de uma masculinidade marcante de um tigre faminto, comedor de carne vermelha. Hoje, um mero instrumento de sustentação de um tigrão artrálgico, de juntas inchadas, comedor de vegetais, vitimado pelas sequelas de uma doença crônico-degenerativa chamada Gota.
Porém, cuidado... Pois ele, mesmo velho, fraco e ferido poderá atacar!
Oxente! Um TIGRÂO com AVC, vixe fica mole as pernas,a bengala de baixo e a de cima,coitado! Ainda bem que restou o faro.De boca-torta ele´só vai mexer na dele, agora!
ResponderExcluirCumpadre Sávio,
ResponderExcluirEsse Tigrão de Begala conheço muito bem.Daqui a pouco vai ser avô,mais não se iluda com tanta decadência física,"Gotitica",quando menos se espera ele mostra as garras super afiadas,ele tá usando o grande know how em assuntos de alcova(que não se fale dos combogos da UFRPE) para renascer das cinzas.Dr. Rolim não pise em "Gato Morto" ele pode se vingar usando a lingua(pra falar de você(kkkkk).um abraço ao primo e cumpadre Hermes César,esse tem um passado fabuloso,um presente concreto nos seus objetivos e um futuro que faço quetão de fazer parte.parabéns Sávio esse nosso cumpadre é um personagem perfeito para o seu proximo livro.
Dr. Sávio, dessa vez você foi de mais! chegou até a extrapolar, com sua aula de estoria,Historia e Geografia; mas cuidado! para não usar o método do Dr. Richar Hoover: e cutucar onça com bengala curta, quero dizer, tigre com vara curta. Aí! como eu estou venenosa!
ResponderExcluirOi Sávio, um abraço.
ResponderExcluirAí cabe um cordel ,o autor você sabe.
XII
Tomar chuva, no inverno,
Após beber café quente
Era o mesmo que cavar
Uma cova,certamente,
Ficando um cidadão fraco
Até morar num buraco
Após morrer,de repente.
Dr. Sávio Pinheiro
ResponderExcluirVerdade seja dita, o que poderá fazer um pobre animal que já de tão mal de pequeno traz a sina! Diz o velho ditado: Deus dá o frio conforme o cobertor!
Parabéns, texto, de um profundo ensinamento histórico e geográfico.
Dr. Rolim,
ResponderExcluirO tigrão é como o tigre. Não ousemos dismistificá-lo. Quem é rei sempre será majestade.
Um abraço.
Compadre Alécio,
ResponderExcluirTigrinho Jr. já foi gerado. O berçário já está preparado para a sua chegada, tendo, pela primeira vez, a ala masculina e a feminina.
"Um abraço por trás", BC Neto.
ipoemaflor,
ResponderExcluirJá pensou, o Dr. Richar Hoover descobrindo um tigrão em Alfa Centauro?
Essa biologia cósmica...
Um abraço.
Ilmorais,
ResponderExcluirEsse cordel é a cara da minha avó paterna dona Francisca Rodrigues de Freitas.
Um abraço.
Amigo Francisco,
ResponderExcluirDaí, a preocupação com a descendência do Tigrão das Madrugadas. Os Bengalinhas e bengalões do futuro. A fila anda...
Um grande abraço.
Dr. Sávio, depois desse encontro a Panspermia iria por agua abaixo. Abraço.
ResponderExcluirPelo contrário,
ResponderExcluirA panspermia explicaria a existência de tigrões galácticos emprenhados em meteoros sedentos.
Um abraço.
Meus compadres (autor e vitima)o tempo passa e eh inexorável (sempre quis usar esta palavra), quem diria que o tigrão chegaria a este ponto, vamos esperar, quem sabe ele se torna um falcão e renasce das cinzas.
ResponderExcluirNão, Licinha, ele ainda quer ser ESPADA nessa idade. Como você diz é inexorável a idade com aquilo.
ResponderExcluirDr. Sávio, é verdade: a cada beijo nasceria um cometa,a cada caricia uma tempestade solar, e a troca de olhares lânguidos e faminto uma chuva de meteoros, bombardeando-se mutuamente luz e mistério. Abraço.
ResponderExcluirMinha comadre Lícia Viana,
ResponderExcluirO tigrão está apenas ferido, mas a mente continua apta para vencer os mais difíceis obstáculos.
Um grande abraço.