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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os meninos lenheiros de Várzea-Alegre - Por Loudes de Morais Cesar.

Meu nome é Lourdes de Morais Cézar, moro na cidade de Conchas - S.P. Meu pai era de Várzea Alegre e faleceu há 2 anos ,vítima de atropelamento aqui em nossa cidade. Seu nome era Antonio Vicente Alves de Morais, filho de Vicente Alves Lima e Vicência de Morais Lima.
Como tenho muita saudades dele, acabei encontrando blogs do Ceará e de V.Alegre e lendo as várias histórias que são relembradas e as pessoas que são homenageadas.
Meu papai viveu sua infância no sítio  Panelas e passou por várias coisas engraçadas e também algumas muito tristes. Seu sofrimento para fazer o jumento levantar do chão quando este empacava carregado de lenha era quase que diário e ele nos falava muito sobre isto.
Acredito que nessa época (década de 50), o transporte e venda de lenha na cidade era comum, pois os fogões eram a lenha.
Entrei em contato porque gostaria muito de saber mais sobre os meninos, conhecer mais algumas histórias da mesma época, e talvez até poder postar em seu blog algumas destas histórias da vida do meu pai, para que assim talvez eu possa dar um pouco de vazão a essa saudade que sinto dele.

 Muito obrigada e feliz ano novo! 

Lurdinha
                                                                   

4 comentários:

  1. Lurdes de Morais.

    O Blog do Sanharol já fez e enviou para uma parente aí de Conchas um levantamento da ascendencia de seu pai, inclusive publicamos.

    Pode enviar as historias dos meninos lenheiros que faremos as postagens.

    Eu fui um menino lenheiro. Tirei muita lenha de uma broca num jegue, desta feita, não para vender, mas para usá-la num fogão a lenha, visto que a epoca não existiam outros meios.

    Paz e bem.

    Antonio Morais

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  2. é pelos morais deve ser bilé das panelas da qual estamos de luto pelo falecimento do nosso grande cidadão panelense Zé Bastos

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  3. Lourdes,
    envie suas histórias, alegres e tristes, que com certeza Morais postará e do nosso interesse.
    Hoje não vemos mais jegues com lenhas para vender na cidade. Usa-se mais o carvão e o gás, mesmo nos sítios.
    Vaqueiro de moto e outras coisas assim já foram relatas aqui no blog.
    Mas as lembranças permanecem, eu que eu tamb[em fui um menino lenhador e passei muita raiva com jumento ruim,
    Abraços,
    Giovani Costa

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  4. Giovane.

    De todos os serviços de roça poucos são tão ruins de executar quanto tirar lenha de jurema de uma broca mal feita.

    Meu pai tinha um jumento lerdo e preguiçoso, foi mais um contraste. Apesar de lerdo e preguiçoso tinha o nome de Avião. Pode?

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