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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nossa Saudade - Por Luiz Lisboa.

"In Memoria" - Pedro Alves de Morais e Joaquim André num momento de descontração na Praia do Futuro - Fortaleza.

Certa feita, num determinado ano que não sei  identificar ao certo, Tio Jose fez uma plantação de arroz lado a lado com a de papai. Já pensou o quanto era divertido vê  os dois  nas suas alegrias e prosas.

Mas um dia tio Jose falou com papai para liberar o nosso serviço por um dia, ele  pagava bem. Mas já foi falando: Joaquim,  esses teus meninos quando dar 9 horas já estão  tomando banho no riacho: De duas uma, diminuir no preço do dia de serviço ou eles tomam banho só ao meio dia.

7 comentários:

  1. Primo Luiz.

    Nesta epoca quando o arroz madurou que começaram a botar os adjuntos eu perguntei pra tio Joaquim: Ei quando é o adjunto do Senhor? Ele parou um pouco, pensou e respondeu. Não tem data marcada não, estou esperando a confirmação de compadre Antonio e compadre Jose. Então perguntei: e quem é esse povo. Ele bem serio respondeu : Compadre Antonio Carlos Magalhães e compadre Jose Sarney.

    Era o adjunto fraco.

    Abraços.

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  2. Que saudades. Pedro Alves de Morais, carinhosamente conhecido e chamado pelos colegas de Pedro Cajarana. Foi um grande amigo meu. Jogamos no time Alvorada, no fim da década de sessenta, time esse fundado por mim, meu irmão Clécio Máximo, mais conhecido por Ted Boy Marinho ou Denis (ator), e alguns amigos. Depois passamos a jogar no time Rebeldes, fundado por Antonio Rolim. No ano de 1971 fomos estudar no Crato, no Colégio Wilson Gonçalves, ele morando na Rua Otávio Lodo, juntamente com Antonio Morais,seu irmão, (mais conhecido por nós como Antonio Carabina),Didi de Expedito Bilé, Zé Galego de Cotinha Bitú e Zé Raimundo Menezes . A casa na qual eles moravam, se a memória não me falha era cuidada por dona Andrezinha, sua tia, e, tinha ainda, um seu parente, que era criado por Dona Andrezinha, não me recordo o nome e eu morava na rua Cel Antonio Luìs. Quando eu morava em Várzea Alegre, entre os anos de 1969 e 1970, formamos um time e fomos jogar no sítio Yputi, local onde nasci e a partida, ganhamos por 2 x 0. Gols esses, feito mim. Que saudades do grande amigo.Morreu tão novo.Rogo a Deus que esteja lá no Céu, juntamente com o Grande Arquiteto do Universo, rezando para nos, aqui na terra. Eternas saudades.

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  3. Duas figuras que deixaram saudades ao nosso povo...

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  4. Saudade em dose dupla,quando Pai ficou doente tio Joaquim nao largou mais o pé dele que fosse para o médico que fosse para um passeio,eesa foto foi o ultimo passeio do meu Pai em Fortaleza.

    as Saudades são violentas,mas com certeza eles estao no andar de cima rogando a Deus por nós.

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  5. Foto muito representativa que nos traz muita recordação por se tratar de dois cidadãos que já partiram para eternidade deixando muitas saudades no nosso meio em especial na comunidade do Sanharol.
    Joaquim André tinha na sua concepção de cidadania uma pessoa alegre e muito simples. Suas ações pareciam muitas vezes com atitudes de crianças. Gostava muito dos meus pais, mas os seus diálogos eram mais voltados para Cotinha, minha mãe, que apreciava ouvir seus depoimentos sobre os acontecimentos do dia-a-dia.
    Pedro Morais uma pessoa inesquecível, também muito querido por todos os familiares de Cotinha e Raimundo Bitu. Fico sem palavras para poder me expressar ao tentar descrever algo sobre Joaquim André e Pedro Morais, principalmente recordando momentos que marcaram as nossas vidas, num período de dificuldades, no que se refere a nossa subsistência, que era o cultivo do arroz, milho e feijão.

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  6. Luis,
    Certa vez eu falei para Benedito, meu irmão, que a coisa melhor que eu achava quando estava na roça era de vez em quando dar uma carreira e preacar no riacho.Aí ele respondeu:
    -É, mas filho de Mundim Gonçalo e trabalhador de Mininim Bitu não faziam isso não.
    Abraços do seu primo,
    Giovani

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  7. Morais,
    Só agora tivi acesso ao comoutador,
    Quando vi esta foto...

    "Amando muito, vivemos um pouco mais após a mote.Posso dizer com segurança que o meu pai vive em mim,que a metade das coisas que eu ffaço são sua, emboraas suas mãos hoje estejam reduzidas ao pó.
    Os grandes escritores continuam vivos em cada um de nós cada vez que lemos.Equanto Luiz Gonzaga roda no meu taca disco,quem negaria que ele vive na sua música e em mim?"

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