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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 1 de julho de 2012

PERU CALADO - Por Mundim do Vale.

No ano de 1995, nós reunimos num final de semana alguns comterrãneos no sítio de João Morais,. No domingo nós formamos uma guerra  na sinuca. A guerra são quatro jogadores,. Dois contra dois. As duplas foram formadas assim; Eu e Zé Haroldo, contra Célio César e Mundim Luís. Foram três atividades sem futuro. Joagando apostando, bebendo e fumando. André Meneses Apiruava  sem dizer uma só palavra. A minha parceria com Zé Haroldo deu certa nós ganhávamos todas.
Uma hora lá Célio César  disse que estava errado e pediu para que fosse trocado as duplas, pediu para que Zé Haroldo jogasse com ele e mandou que mundim ficasse comigo. Foi pior, com Mundim  nós fechavamos mais ligeiro. Teve uma hora que eu estava  me preparando para jogar na bola da vez, para em seguida jogar na bola sete que estava na boca, quando Fátima foi chegando e falou:
- Ou Nanum. porque tu não bota a preta, que já tá na porta?
Célio César não gostou e Disse:
- Ei Fátima. Não fale no jogo não, que é apostado.Vá buscar um tira-gosto pra nós que é melhor.
Outra hora lá eu fui tomar uma aguardente,  a bicha bateu na trave e voltou. Foi naquele momento que André rompeu o silêncio, quando disse:
- Eita! Que embriagaram Nãnã e agora vão tomar o dinheiro dele.
Mas depois daquela hora foi que eu me danei pra jogar. O jogo terminou assim; Eu ganhei, Mundim e Zé Haroldo empataram e Célio César perdeu.
Daquele dia até hoje, Mundim e Paulo Piau facaram me tratando por Nãnã.

Dedicado a Mundim Luís e Carla Meneses.

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