FUMO
A humana espécie ao nascer
Traz consigo um destino declarado:
Tem certeza que um dia irá morrer,
Mas do quê, nem do quando, é avisado.
O fumante, acuado, em si se vê
Na potente tragédia do atestado,
E fingindo o momento, e o porquê,
Não dá conta, apesar de informado.
O enfarte, o câncer e o enfisema
Vão sugar a pintura e o poema
De um vasto passado humanizado;
E no quadro macabro dessas telas
Só se esquiva expirar de tais mazelas
Se, precoce, morrer atropelado.
A humana espécie ao nascer
Traz consigo um destino declarado:
Tem certeza que um dia irá morrer,
Mas do quê, nem do quando, é avisado.
O fumante, acuado, em si se vê
Na potente tragédia do atestado,
E fingindo o momento, e o porquê,
Não dá conta, apesar de informado.
O enfarte, o câncer e o enfisema
Vão sugar a pintura e o poema
De um vasto passado humanizado;
E no quadro macabro dessas telas
Só se esquiva expirar de tais mazelas
Se, precoce, morrer atropelado.
Parabens Dr. Savio pelo belo soneto e, pelo retorno do Sexta de Textos.
ResponderExcluirMorais, um grande abraço. Você continua atento. Como é bom ser aposentado!...
ExcluirDoutor Sávio.
ResponderExcluirApesar do fator previdenciário eu não reclamo.
Tem mais é que aproveitar. Ab.
Excluir