A esposa de Valentim Rocha de Morais, do sitio Chico, todo ano cevava o capão e mandava para o padre Otávio no dia do seu aniversário. Certa feita, o encarregado de levar o presente foi o filho Antônio Fiuza de Morais, que montou num burro, pendurou o capão no cabeçote da cangalha e seguiu pra cidade.
Quando passava pelo Sanharol o capão bateu com as asas, e, com o movimento o burro se assombrou, derrubou Antônio, fez bunda de ema na direção do Chico, o capão fugiu e o portador ficou batendo a poeira todo cheio de arranhões por causa do baque no chão.
José André vendo aquela cena engraçada se aproximou e o Antônio falou: - Zé André, depois dessa, pela fé que eu tenho no Padre Cicero do Canindé e no São Francisco do Juazeiro, eu nunca mais me monto num capão com um burro pendurado no cabeçote da cangalha.
Fonte - Fernando Menezes.
Esse episódio me fez lembrar-se de um fato acontecido com Dedé meu irmão. Festa de São Raimundo Nonato, festa no Recreio Social, José Bitu, lavou uma de suas camisas com muito gosto com sabão Omo, colocou no sal e quando secou guardo em um local. Só que meu mano deu uma de Antonio Leandro, esqueceu onde tinha colocado a camisa, procurou e nada de encontrar. Depois de muito tempo de procura e sem achar, já um pouco ensaboado disse: pessoal!!!!!, Vocês não viram aquela camisa, que eu lavei com o ferro elétrico para engomar com sabão amo????
ResponderExcluirJoão Bitu.
ResponderExcluirRochinha, um compadre meu que mora no sitio Pai Mané, Crato, conversava atrapalhado. Um dia chegava muito nervoso do Cacimbão e a esposa perguntou: O que foi Rochinha? Ele Respondeu: Muié por milagre da cobra Nossa Senhora não me mordeu.