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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Netos, traquinagens, peraltices e um avô caducando - Por Antonio Morais.


João Pedro e Aluísio.

Este fim de semana foi divertido, passou rápido, os meus netos  vieram com os pais passar em Crato. Não perco oportunidade de escrever sobre os meus netos, acho até que todos já  conhecem seus hábitos pelo tanto que já contei e conto.

João Pedro, o mais velho, é ruim de se alimentar, dar um trabalho danado, não gosta de nada. Aluísio, o caçula, come pelos dois e mais alguma coisa. 

Sábado  fomos ao "Chopin Cariri" e, depois de  andar até cansar chegamos a sala de alimentação. Nos acomodamos numa mesa e a mãe deles começou a fazer os pratos.  Primeiro fez o do pai, da mãe e do marido. Quando foi fazer o de João Pedro saiu descobrindo os depósitos e perguntando: João Pedro você quer galinha caipira?. Não. Quer frango assado? Não. Quer linguiça? Não. Quer ovo de codorna? Não. Que coração de frango? Não. Quer paçoca? não. Respostas sempre monossilábicas e netagivas.


A foto  testemunha João Pedro com um pequeno pedaço de manga fazendo careta pra comer. Já o Aluísio  catou a bacia para o seu lado.

Aluísio acompanhava  a luta da mãe de perto e avisou: Mamãe, quando for minha fez e quero tudo isso aí! As pessoas que estavam por perto caíram na risada com o jeito dele falar.

No domingo, as 05 horas da manhã, o Aluísio já estava acordado. Foi no quarto da Rita, a Babá e, a levou para cozinha. A Rita misturou goma com amendoim a começou fazendo tapiocas. Dado momento  a Rita foi virar uma tapioca e os dedos da mão  arranharam o fundo do caco. 

Rita deu o maior pinote, saiu  sacudindo a mão no ar e murmurando: Arra! Eita! Urra! Valha! 

Aluísio com a boca cheia de tapioca disse: Rita agente diz é: Puta que pariu.

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