Nada sei de música, tecnicamente falando.
Entanto, dá para perceber quando uma voz se transforma em instrumento musical.
Basta escutar João Gilberto e Marisa Monte. Essa é fácil.
Quanto às letras das canções, dá para tirar uma de "entendido" sobre o que elas dizem.
É aí onde pinta o "invôco", segundo o saudoso Betão Ponce de Leon.
Na música Consolação, Vinícius de Moraes e Baden Powell comunicam que se não tivesse o amor, a dor, o sofrer e o chorar melhor seria tudo se acabar.
Eu, pelo menos, não quero que acabe nada. Ainda mais por causa de sofrência? Tá louco, meu?
No Samba da Benção, Vinícius diz que sem um bocado de tristeza não se faz um samba com beleza.
Logo o samba, que leva alegria para milhões de corações brasileiros, como cantou Zé Kéti.
Será que, realmente, precisa dessa paúra toda?
Como viram, deu para perceber que levo "jeito" para o negócio.
Vou ficando por aqui. Cartas para a re.
Prezado amigo Wilton Bezerra, alguns membros do Blog estavam reclamando a sua ausência. Isso é muito bom. Denota sua importância para eles.
ResponderExcluirQuanto ao tema da sua crônica eu devo dizer que fui um privilegiado. Na ribeira do Sanharol a única casa que tinha rádio era a do meu pai. O meu era um homem bom, honesto, digno, mas era um homem podre, sem muitas posses materiais.
Um visionário que de um momento para outyro eu me vi no meio dos filhos das figuras importantes da cidade. No rádio que só na nosso casa tinha eu ouvia Roberto Carlos, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Toquinho, Vinicius, Chico Buarque, Paulinho da Viola e tantos outros que não faziam dos nossos ouvidos : Pinico.
Hoje em dia, amigo, a grande mídia nos obriga a ouvir - Elvira do Ipiranga........