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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Em seu discurso mais forte, Eduardo Campos critica PT e governo Lula.


Para Campos, petistas ‘se agarram’ a cargos e já se desesperam com a possibilidade de perder poder

Maria Lima, O Globo

No discurso formal do ato de lançamento das diretrizes do programa de governo da aliança PSB-Rede, o presidenciável Eduardo Campos inaugurou o estilo que pretende levar para a campanha eleitoral, rompendo de vez sua relação com o governo do PT. Na sua fala mais dura feita como pré-candidato, Campos fez críticas pesadas à gestão da presidente Dilma Rousseff e aos petistas que, segundo ele, temem perder o poder e os cargos.

Disse estar preparado para os ataques que virão e que não vai temer o debate, mesmo com o nível dos ataques já muito baixo contra a candidatura dele:

Não tememos o debate, nem (tememos) enfrentar o desespero dos que já se batem e se agarram a cargos. (não tememos o debate) com os que não pensam na nação, e já se desesperam com a possibilidade de perder poder e os cargos.

Direcionando críticas para os discursos da presidente Dilma Rousseff, nos quais ela alega as dificuldades da economia mundial, o ex-aliado do PT afirmou:

- Não podemos ficar tapando o sol com a peneira, de que os problemas estão lá fora. Muitos dos problemas estão aqui dentro e precisam de liderança. De alguém que tem a sinergia e consiga resolver os problemas não com conversas e promessas (discursos).

Sobre as políticas sociais, que afirmou considerar importantes, disse que é preciso que elas sejam protegidas pelo crescimento na economia:

- Se não, é enxugar gelo. Não seguram as conquistas. Não há política social que faça efeito sem desenvolvimento. Se não, é o que estamos vendo agora: crescimento do analfabetismo, emprego perdendo qualidade, país perdendo competitividade. Vamos legar o quê para as futuras gerações deste país?

Ao pregar que é preciso reconquistar novas práticas da política no país, Eduardo Campos afirmou que não se arrependeu de ter apoiado o PT e os governos petistas:

- Ninguém que está aqui se arrepende de ter ajudado a eleger Lula e Dilma. Mas da mesma forma que nos empenhamos pelas conquistas, tivemos a capacidade de sair pela porta da frente.

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