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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Ah! Se houvesse mais juízes com coragem e inteligência neste decadente e caótico Brasil – por Armando Lopes Rafael


Deve fazer uns dois anos que saiu na “Folha de S. Paulo”, na coluna “Painel do Leitor” a carta abaixo, escrita pelo Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima, um desembargador  residente em Belo Horizonte (MG). A conferir:
 “Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los.
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores.
Neguei.
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e... os menores ficaram presos. É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Tenho uma sugestão a  tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil: Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda".

Um comentário:

  1. Toda essa delinquência que aí está com 16, 17 anos tinha 3 ou 4 anos quando o PT assumiu o governo. O que foi feito no sentido de afastar esses jovens da vida do crime? Pelo contrário atuaram no sentido de liberar para a pratica de crimes, antes o roubo de um objeto qualquer e hoje em dia crimes hediondos. Lamentavelmente essa juventude está se matando uns aos outros. Governo de fantasias, nuvens, mentiras e farsas.

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