A primeira vez que aqui estive fui hospede do meu ex-colega do Ginásio São Raimundo, em Várzea-Alegre, Lindoval Oliveira, filho do farias britense Geraldo Alves. Vi com uma carta do Dr. Pedro Sátiro solicitar ao Vieirinha minha matrícula no Colégio Estadual Wilson Gonçalves, no que fui prontamente atendido.
Na segundo vez que aqui estive foi definitivo, fixei residência na casa de minha parenta Laura Morais cuja residência estava localizada à Rua José Carvalho 428 - Centro da cidade.
Sou um eterno devedor da oportunidade que recebi, embora, nas voltas que o mundo deu, eu tenha devolvido, em momento mais carente, tudo que recebi ou mais.
Dizem, com muita razão, que quem colhe somente colhe aquilo que planta. Minha querida Laura Morais plantou e colheu.
A partir de então fixei residência sob minha responsabilidade. Trouxe irmãos e amigos para nosso meio e ofereci oportunidades.
A primeira vez que estive no Crato Tênis Clube foi de forma, absolutamente inusitada.
Você sabe o que é festa da cebola? Se não sabe é aquela que a Dama é quem convida o rapaz para uma dança.
Estava eu, sem planos para aquela noite. Quando chega o Cesário no seu Jeep, e, convida-me para tomar uma caipirinha no "Bar do Tinga".
O homem era tinhoso, de lá fomos apanhar umas paqueras dele, eu não tinha alguma.
Chegando ao clube fomos tratados com lhaneza e especial atenção, Paulo Frota, o arrendatário do restaurante recomentou ao Fuinha e ao Cabilheira, foto abaixo, especial atenção.
Se o amigo e irmão Cesário lembrar testemunha, foi Cuba Montila a banbão,
Hildegardo e seu Conjunto tocou "Andanças", Cesário desfilou no salão, feito o gavião peneirador. Neste dia não dancei, como nos demais.
Você sabe o que é acender vela? Fiquei a noite acendendo velas.
São lembranças como esta e tantas outras que fazem, Morais e eu, dobrar as risadas em nossos encontros. Sejam eles, por telefone, facebook e principalmente nos nossos encontros, em sua casa, em Crato. Nenhuma comédia cinematográfica, trás tantas gostosas gargalhadas em se reviver aqueles momentos.
ResponderExcluirAgora meu irmão, essa de sempre eu está em evidência e você a segurar velas, deixa um pouco a desejar. Ele cabra da Rajalegre, esperto e inteligente, pegou a malícia, bem ligeirinho. Depois de uma cubas Morais desaparecia, sempre acompanhado, pro esconderijos do clube e de lá só retornava ao final da festa. Roupa amassada e a cara lambuzada. Era o santo do pau oco. Esse sempre foi o amigo, companheiro e irmão que mais de 50 anos, fomos, somos e seremos os mesmos. Um beijo no coração.
Quando era aluno do Colégio Estadual Wilson Gonçalves, anos de 1969 e 1970, brinquei carnaval no Crato Tênis Clube. Até hoje guardo na lembrança e no coração os belos momentos vividos na capital da cultura do cariri.
ResponderExcluirInteressante rememoração! O Crato tem disso - apesar da decadência moral dos dias atuais - "A Cidade de Frei Carlos" ainda tem um jeito hospitaleiro que a corrupção não destruiu...
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