O ex-presidente Lula deve estar arrependido de ter ido à posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal. Mais ainda, pelo lugar que lhe reservaram no plenário, logo atrás do ministro Celso de Mello, que passou um histórico carão nos políticos brasileiros por usarem a política para se enriquecerem e para se perpetuarem no poder.
Decano do Supremo, Celso de Mello recorreu a seu brilhante repertório para condenar o domínio de boa parte do Estado brasileiro por organizações criminosas em conluio com setores empresariais. Sob medida para o Mensalão e, sobretudo, o Petrolão.
Sentado entre o governador Fernando Pimentel e o ex-presidente José Sarney, enquanto ouvia, Lula cofiava a barba, em um tique conhecido quando está incomodado. A seu lado, Sarney escutava com os olhos fechados, como se estivesse cochilando.
Outro provável alvo de Celso de Mello, Renan ouviu a bronca como se não fosse com ele, sem mexer os músculos faciais. Talvez o que sentia tenha sido revelado pelos seus frequentes goles em um copo de água.
Lula e a vida de ex-presidente. Encerrada a cerimônia de posse de Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula deixou o STF, deu uma rápida entrevista e se postou à beira da via de acesso onde as autoridades esperavam seus carros.
ResponderExcluirO problema é que, com prioridade para os ministros do STF e outras autoridades na ativa, o carro de Lula atrasou. José Sarney, cuja assessoria se antecipou e chamou o carro antes, chegou a oferecer uma carona a Lula, que não aceitou.
Depois de quase meia hora esperando, Lula desabafou:
Vou chamar um taxi!
Alguém o lembrou do Uber e ele disse:
Mas tem Uber em Brasília?
Sem querer mais esperar, resolveu ir à pé até o local onde seu carro estava para fugir do congestionamento do STF.
Gostei dessa matéia, Moraes. O sinal mais forte da psicopatia é não revelar nenhum sentimento. Muitos políticos agem sem nenhum sentimento de culpa. Assim, culpar os outros se transforma numa panaceia para não resolver problemas e se enrriquecer ilicitamente.
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