O que se depreende das novas revelações do marqueteiro João Santana é de que Dilma Rousseff, utilizando sua condição de presidente da República, usava informações privilegiadas a seu bel prazer, notadamente para atrapalhar as investigações da Polícia Federal e beneficiar apaniguados, companheiros, parceiros e cúmplices.
A atuação ilícita da então presidente já tinha vindo à tona naquela famosa ligação para o ex-presidente Lula, mas agora ganha um reforço de peso, em mais uma etapa da delação do marqueteiro.
Santana diz que ele e a esposa, Mônica Moura, foram devidamente avisados pela presidente de que seriam presos.
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, nega que ele, então ministro da Justiça, ou ela, tivessem qualquer tipo de informação privilegiada.
Porém, fundamentalmente neste caso específico, a declaração de Cardozo nem deve ser considerada, pois no contexto está inserido a autodefesa.
As novas declarações de Santana constituem uma tentativa de destravar o seu acordo de delação premiada.
Para o MP, no entanto, ele sabe muito mais
Dizem e eu não tenho mais duvidas que os iguais se atraem. Mas, jamais vi tanta gente ordinária, pilantra e bandida junta num só lugar sob o mesmo comando.
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