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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 9 de março de 2017

Minha homenagem no Dia da Mulher (por Armando Lopes Rafael)



Propositadamente, esperei que no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, alguém lembrasse a Imperatriz Leopoldina, a primeira esposa do Imperador Pedro I. Muito devemos da independência do Brasil, de Portugal, a esta valorosa mulher.
Infelizmente, não ouvi nem vi nenhuma citação a Dona Leopoldina. Por isso minha homenagem às mulheres vai sintetizada nas linhas abaixo:

“Maria Leopoldina Josefa Carolina de Bragança e Habsburgo (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes europeias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, Dom Pedro I.

Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima.

Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de Dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de Dom Pedro. Morre no Rio de Janeiro, em 1826, durante o parto de seu sétimo filho.
 A Bandeira do Brasil Imperial com suas cores escolhidas por Dom Pedro I:
Verde, da Casa de Bragança.
Amarela, da Casa de Habsburgo de onde procedia a Imperatriz Leopoldina.
Ainda hoje, Dona Leopoldina vive na nossa bandeira nacional...

Um comentário:

  1. Prezado amigo Armando Lopes Rafael - O Brasileiro domesticado por Lula, igual a ele ou pior, se ocupa com Dilma, Erenice Guerra que de passagem pela Casa Civil honraram a desonra. A senadora Gleyse a ex- Idely Salvate que mancham um senado já desmoralizado. Dona Leopoldina, Zilda Arns, Ruth Cardoso e tantas outras senhoras de historia completa de nobreza impar não devem ser misturadas as imundices que se acercaram do Lula.

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