Boêmio, na expressão da palavra. De raro assomo de espirito. Sobretudo, quando estava com umas e outras na cabeça.
Popularizou-se em alguns casos de xexeiro, pessoa que não paga a mundana, após o coito. Numa noitada de um sábado, já ao amanhecer do domingo, Valdir Pereira solicita da parceira um cesto para ir ao mercado fazer compras, uma vez que intencionava permanecer o dia seguinte em companhia da amante.
Logo que deixou o Cabaré da Glorinha em Crato joga o cesto fora e vai embora. Na segunda-feira, a mundana foi a loja em que Valdir trabalhava ( Casa Pernambucana) e o agrediu com palavras, chamando-o de xexeiro.
Minha senhora, respondeu Valdir, o Sr. Teixeira, é aí em frente.
Eu estou chamando é de xexeiro!
Peixeira? Aqui, só vendemos tecidos.
O termo xexeiro é velho, mas muito conhecido. Retornando ao Cabaré a mundana viu Valdir entrando no quarto com uma companheira. Bateu na porta e perguntou : Quem está com você é um baixinho do Juazeiro: Valdir tirou uma nota de vinte reais da carteira entregou a mundana e disse : diga que é o grandão do Crato. Foi atendido.
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