A rataria de Brasília rói unhas, eriça pelos, ladra – nunca um verbo teve tanto de substantivo –, refina os movimentos de quadrilha: políticos de todos os couros articulam-se para parir lei que descriminalize o caixa 2. Repete-se cinicamente a afronta de fazer da lei instrumento de lavagem de dinheiro, como no caso da repatriação da riqueza de origem duvidosa ou ilegal guardada no exterior.
Posudos senadores e deputados suspeitos de toda bandidagem serão louvados. Tempo e cenário da Praça dos Três Poderes exalam podridão generalizada. O atoleiro moral reinante nas instituições da República suplanta o da BR-163 com as cenas vergonhosas da incúria federal.
A bandidagem endinheirada lubrifica o poder há muito, porque política e delinquência se confundem no Brasil. Emílio Odebrecht – pai de Marcelo, o fundador do Departamento da Propina da megaempreiteira – declarou em juízo que “sempre existiu caixa 2”. A mídia chama o depoente de patriarca. Abraão, tudo está perdido
(*) José Maria Leal Paes - E-mail: myguep23@gmail.com
Patriarca existem diversos tipos. O Emilio Odebrech é o patriarca da desonra, da desonestidade, da cara de pau, da ladroagem, e, especialmente da imprensa vendida, safada que prolifera o Brasil desde o menor município interiorano até o puder central. Esse titulo ele não perderá mais : O patriarca da pilantragem.
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