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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 18 de junho de 2023

077 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Da direita para esquerda : Quinco Honório e os filhos Otacílio Correia, Luiz Correia, José Odmar e um amigo do Rio Grande do Sul no casamento do Luiz Correia.

Joaquim Vieira de Oliveira, nosso estimado Quinco Honório. Alto, magro, era exponencial em tudo. Trabalhador e profundamente correto em seus negócios. Não lhe turbava a decência de procedimento o espirito jovial e brincalhão de que era servido, virtude que transmitiu aos filhos, especialmente ao Otacílio.

Comerciante de alto nível, negociou, por muitos anos, com algodão, peles e cereais, não esquecidas as naturais atividades de agricultura e pecuária.

Seu Quinco tinha constância, pois era casado com Dona Constância Correia, Nanam - uma das mais santas e caridosas senhoras de nossa terra.

Andava sempre muito elegante, gravata e pano passado, usava bons perfumes, as jovens moças andavam léguas para cumprimenta-lo pois pegando em sua mão ficava com a mão perfumada pru resto do dia.

Dizia seu Quinco que homem pobre não era aquele que não possuía bem algum. "Homem pobre era aquele casado com uma mulher feia".



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